Ao ligar nascimentos ao mundo profissional, a maioria das atenções fica para a mulher e para a necessidade dela de ficar em casa e recuperar-se: é a chamada licença maternidade. No entanto, os pais também precisam desse descanso e desse espaço com a criança. Recentemente, um aumento na quantidade de dias da licença paternidade trouxe discórdia para alguns e alívio para outros. Porém, deve-se saber como ele funciona.
Mais dias, mas não para todos: pais que podem
Os pais, que já tinham uma licença paternidade bem curta, de cinco dias, agora podem aproveitar 20 dias com o filho ou filha. Essa é uma forma de ajudar a família e permitir mais contato familiar. No entanto, esse benefício não pode ser aproveitado por qualquer pai.
Os pais que são funcionários públicos e mesmo os que estão nas empresas particulares podem ficar esses 20 dias há um tempo. Contudo, tratando-se dos pais em empresa, aqueles que não estão cadastrados no programa Empresa Cidadão não têm esse benefício, continuando a descansar apenas os 5 dias.
Interrupção da licença paternidade e como funciona o aumento desses dias
Há funcionários que preferem trabalhar mesmo quando têm essa possibilidade de licença paternidade de 20 dias. Se, por um motivo, o pai em licença recomeçar as suas atividades, ele não poderá voltar para a licença: ela contará como finalizada e precisará voltar definitivamente.
Outra dúvida que pode aparecer liga-se a como pedir esse tempo de 20 dias à companhia. Na realidade, não é preciso fazer o pedido para aumentar esse período: passando os cinco dias que a licença paternidade inicial propunha, o colaborador pode continuar com a família por mais 15 de maneira automaticamente.
Como funciona a licença paternidade se o filho não for biológico?
A licença paternidade não faz distinção entre os filhos que são biológicos ou os filhos que vêm de adoção. Desse jeito, se uma família adotar uma criança, o pai também poderá ficar 20 dias de licença paternidade para poder passar pela adaptação natural.