Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, continua a ser uma figura central no cenário político nacional, mesmo após sua inelegibilidade decretada em 2023. A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de torná-lo inelegível por oito anos foi baseada em acusações de abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação.
Apesar disso, Bolsonaro mantém sua intenção de concorrer nas eleições de 2026, afirmando que irá “até o último segundo” com sua candidatura.
Durante uma entrevista ao UOL, Bolsonaro pediu que os governadores de direita questionem a sua inelegibilidade. Ele mencionou o ex-presidente Michel Temer como um possível unificador da direita política no Brasil.
Por que Bolsonaro foi considerado inelegível?
A inelegibilidade de Jair Bolsonaro foi decretada pelo TSE em 2023, após a corte concluir que ele cometeu abuso de poder e usou indevidamente os meios de comunicação. A decisão foi baseada em eventos ocorridos em julho de 2022, quando Bolsonaro realizou uma reunião com embaixadores e fez ataques sem provas ao sistema eleitoral brasileiro.
Em um segundo julgamento, ele foi novamente condenado por abuso de poder político e econômico durante o feriado de 7 de setembro de 2022, em meio à campanha eleitoral.
Essas decisões judiciais têm implicações significativas para o futuro político de Bolsonaro, que agora depende de possíveis reviravoltas legais para viabilizar sua candidatura em 2026.
Papel de Tarcísio de Freitas
Tarcísio de Freitas, atual governador de São Paulo, é frequentemente mencionado como um potencial candidato à presidência em 2026. No entanto, ele tem reiterado publicamente seu compromisso com a reeleição ao governo estadual.
Tarcísio, que foi ministro durante o governo Bolsonaro, expressa gratidão ao ex-presidente, mas também destaca sua intenção de seguir uma trajetória política independente.
Bolsonaro, por sua vez, reconhece a importância de Tarcísio no cenário político e menciona sua falta de experiência política como um desafio.