A febre aftosa é uma doença que afeta principalmente animais de casco fendido, como bovinos, ovinos, suínos e caprinos. Essa enfermidade viral altamente contagiosa é causada pelo vírus da febre aftosa e pode gerar impactos significativos na indústria pecuária. No entanto, é importante esclarecer que os humanos não contraem febre aftosa de forma direta.
A contaminação ocorre quando animais susceptíveis entram em contato com o vírus, presente nas secreções orais, nas lesões da boca, nas fezes e no leite dos animais doentes. A propagação do vírus pode acontecer por meio do contato direto entre animais infectados ou por meio de objetos contaminados. Embora a febre aftosa cause danos econômicos consideráveis na agricultura, sua transmissão para humanos é extremamente improvável.
Os humanos não são hospedeiros naturais do vírus da febre aftosa, e sua replicação em organismos humanos é limitada. No entanto, a manipulação de material biológico infectado pode representar um risco potencial de exposição. É por isso que profissionais que trabalham em fazendas, laboratórios e indústrias relacionadas à produção animal devem adotar medidas rigorosas de biossegurança para evitar a transmissão acidental.
O tratamento da febre aftosa em animais concentra-se principalmente em medidas preventivas, como vacinação em larga escala e estratégias de controle sanitário. Nos casos em que a doença é diagnosticada, as autoridades sanitárias implementam medidas rigorosas, como quarentena, sacrifício de animais infectados e desinfecção de instalações. Essas ações visam conter a propagação do vírus e proteger rebanhos saudáveis.