Governo suspende produção da Coca-Cola por possível contaminação

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) ordenou a interrupção das operações de uma unidade da Solar, distribuidora da Coca-Cola no Nordeste, devido a suspeitas de contaminação por etanol alimentício. Esta decisão visa assegurar a segurança dos consumidores e o cumprimento das normas sanitárias.

A ação foi desencadeada após suspeitas de que o sistema de resfriamento da fábrica, que utiliza uma mistura de água e etanol, tenha vazado, contaminando os refrigerantes. Embora o governo tranquilize a população sobre os riscos à saúde, a presença de etanol em refrigerantes é uma violação das normas regulatórias.

Por que o etanol é utilizado no processo industrial?

O etanol alimentício é uma substância comumente utilizada em processos industriais, incluindo o setor alimentício. Na fábrica da Solar, ele é usado em sistemas de resfriamento para manter a temperatura ideal dos maquinários durante o envase. Embora seu uso seja comum, falhas estruturais podem levar a contaminações indesejadas.

O emprego do etanol nesse contexto não é incomum, mas qualquer falha, como vazamentos, pode comprometer a integridade dos produtos finais. A presença de etanol em refrigerantes, mesmo que em pequenas quantidades, não é permitida, pois altera a composição original do produto.

O que fazer se você comprou refrigerantes da marca?

Até agora, não houve comunicado oficial sobre o recolhimento de lotes. Consumidores que adquiriram bebidas da Solar no Ceará devem ficar atentos a possíveis comunicados futuros. Caso percebam odor, sabor ou características incomuns nos produtos, a recomendação é não consumi-los e contatar o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa.

O governo reforça que, apesar do risco mínimo, a suspensão das operações é necessária para garantir que as bebidas estejam dentro dos padrões autorizados pela Anvisa e pelo Mapa. 

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