O governo brasileiro está considerando uma redução significativa no orçamento destinado aos auxílios vinculados ao Cadastro Único (CadÚnico), com cortes que podem chegar a R$ 25 bilhões. Essa medida tem o potencial de impactar profundamente milhões de famílias que dependem desses programas para suas necessidades básicas.
A iniciativa busca garantir que os recursos públicos sejam utilizados de maneira mais eficiente e que os benefícios cheguem a quem realmente precisa.
Nos últimos anos, o aumento nos gastos com programas sociais levou o governo a buscar maneiras de controlar essas despesas. Uma das estratégias é a revisão dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e pelo Bolsa Família. O objetivo é identificar e corrigir irregularidades, assegurando que apenas aqueles que cumprem os critérios estabelecidos continuem a receber os auxílios.
Por que revisar os benefícios do CadÚnico?
A revisão dos benefícios sociais do CadÚnico é uma ação central para o governo na tentativa de reduzir os gastos públicos. Com uma economia esperada de mais de R$ 25 bilhões, a ideia é melhorar o monitoramento dos cadastros e tornar a gestão dos recursos mais eficaz. As novas medidas visam corrigir distorções e evitar que pessoas que não precisam mais do benefício continuem a recebê-lo.
O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) realiza verificações regulares nos cadastros dos beneficiários. A renda familiar é um dos principais critérios que podem levar ao cancelamento dos benefícios.
No caso do Bolsa Família, a renda per capita não pode exceder R$ 218. Se esse valor atingir meio salário mínimo, o auxílio é reduzido pela metade. Além disso, erros no Cadastro Único, falta de frequência escolar ou vacinação desatualizada também podem resultar na suspensão dos benefícios.