Desde seu lançamento em 2020, o Pix transformou a maneira como os brasileiros realizam transações financeiras. Este sistema de pagamentos instantâneos, desenvolvido pelo Banco Central do Brasil, oferece transferências rápidas, gratuitas e disponíveis 24 horas por dia.
O Pix não apenas facilitou a transferência de dinheiro entre pessoas físicas, mas também impulsionou a inclusão financeira, permitindo que pequenas empresas e autônomos realizassem transações de forma mais eficiente.
Com o aumento do uso do Pix, também cresceu o número de golpes associados a ele. Em 2024, os golpes mais comuns incluíam o falso suporte técnico, clonagem de aplicativos de mensagens, transferências equivocadas intencionais e fraudes com QR Code falso.
No golpe do falso suporte técnico, criminosos se passam por funcionários de bancos, alegando problemas na conta Pix da vítima e solicitando transferências para “testes de segurança”. Já a clonagem de aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, permite que golpistas se passem pela vítima e solicitem dinheiro aos seus contatos.
Como se proteger de golpes no Pix
Para evitar cair em golpes, é essencial adotar medidas de segurança. Desconfiar de contatos não solicitados e verificar sempre os dados da transação são passos fundamentais. Além disso, é recomendável usar senhas fortes e ativar a autenticação de dois fatores em aplicativos financeiros e de mensagens.
Evitar clicar em links de promoções suspeitas e utilizar ferramentas de proteção, como o Registrato do Banco Central, também são práticas importantes. O Registrato permite que os usuários visualizem todas as chaves Pix registradas em seu CPF ou CNPJ, ajudando a manter o controle sobre suas informações financeiras.
O que fazer se for vítima de um golpe?
Se alguém for vítima de um golpe, é crucial agir rapidamente. O primeiro passo é notificar o banco imediatamente, para que medidas como o bloqueio de valores possam ser tomadas. Registrar um boletim de ocorrência é essencial para formalizar a denúncia e aumentar as chances de recuperação do dinheiro.
Procurar o Procon pode ser útil se o banco não oferecer uma solução satisfatória. Em casos mais graves, considerar ajuda judicial pode ser necessário para reaver os valores perdidos. A informação e a prevenção são as melhores defesas contra fraudes.