De acordo com os dados do mercado na última semana, verificou-se um tímido aumento nos valores de cotização em média de 5%. A intensa fase de colheita e necessidade de venda entre os produtores está chegando ao seu final. À vista, encontra-se um longo período sem colheitas, que pode trazer chances de alterações significativas na sequência de valorização até abril ou maio de 2024.
No último semana, houve uma baixa quantidade de transações realizadas na sexta-feira, por conta do aguardamento dos produtores em relação ao aumento de compradores durante a nova semana. Mesmo com este cenário, ainda foram concretizadas vendas no estado do Mato Grosso em torno de R$ 200 e na região Noroeste de Minas Gerais, entre R$ 205 e R$ 210.
Conab coloca otimismo para o mercado em 2023/24
Avaliando as perspectivas para o ano de 2023/24 divulgadas pela CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento), nota-se a previsão do órgão de uma possível recuperação nos preços durante o mês de outubro de 2023. No entanto, a mesma instituição não vislumbra um aumento no rendimento de feijões para o próximo ano.
O que esperar para o mercado de agronegócio em 2024?
Conforme as previsões divulgadas pela Conab, existe uma esperança de melhora nos valores das cotizações nos próximos meses. Por outro lado, a instituição não prevê um aumento significativo na produção de feijão, um dos principais produtos do agronegócio brasileiro, para o próximo ano.
Quais os possíveis impactos dessas expectativas no mercado?
As perspectivas divulgadas pela CONAB são observadas de perto por produtores e investidores do agronegócio do Brasil. Um eventual aumento nos valores das cotizações, por exemplo, pode ser benéfico para os produtores que terão seu produto valorizado. No entanto, a não elevação do volume de feijão pode impactar na oferta e nos preços desse produto tão importante na mesa dos brasileiros.