Farmácia Popular começa a enviar alertas de saúde por SMS
O Ministério da Saúde deu início a uma campanha de comunicação voltada para 270 mil beneficiários do programa Farmácia Popular. O objetivo principal é enfatizar a importância da continuidade no uso de medicamentos de uso contínuo, especialmente para condições crônicas como hipertensão e diabetes.
As mensagens são enviadas por meio do WhatsApp e do aplicativo Gov.br, ambos com validação oficial para evitar fraudes.
Esta iniciativa representa um avanço significativo na digitalização dos serviços de saúde pública, promovendo o uso adequado dos recursos oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A campanha é uma tentativa de aumentar a adesão ao tratamento e prevenir complicações decorrentes da interrupção dos cuidados médicos.
Como identificar mensagens oficiais e evitar golpes
Para garantir a segurança dos usuários, o Ministério da Saúde utiliza uma conta verificada no WhatsApp, identificada com um selo azul, indicando que se trata de um perfil autenticado. Caso receba mensagens suspeitas, sem o selo, com links duvidosos ou solicitando dados pessoais, o usuário deve ignorar e denunciar a tentativa de fraude.
Além disso, o aplicativo Gov.br é uma forma segura de acompanhar os comunicados, exigindo login com CPF e senha, além de verificação em duas etapas. As mensagens no app incluem alertas sobre retirada de medicamentos, vacinação e agendamentos de consultas especializadas.
Importância da continuidade no uso de medicamentos
A hipertensão arterial é uma condição crônica que afeta milhões de brasileiros e, se não tratada adequadamente, pode levar a complicações graves, como acidente vascular cerebral (AVC) e infarto do miocárdio. O uso contínuo de medicamentos, aliado a mudanças no estilo de vida, é crucial para manter a pressão arterial sob controle e prevenir esses desfechos.
Estudos indicam que muitos pacientes abandonam o tratamento ao longo do tempo devido à falta de informação, esquecimento ou dificuldades de acesso. A campanha visa reduzir esse abandono e estimular a responsabilidade do paciente com a própria saúde.