Facção criminosa teria dado trégua para evento internacional acontecer no Rio de Janeiro
As facções criminosas no Brasil, como o Comando Vermelho (CV), têm uma estrutura organizacional complexa que inclui comunicações internas rigorosas. Essas comunicações são essenciais para manter a ordem e a disciplina dentro da facção, especialmente em momentos de tensão ou eventos significativos.
Segundo o jornal O Globo, em novembro de 2024, durante a Cúpula do G20 no Rio de Janeiro, as autoridades locais teriam solicitado uma trégua temporária nas atividades criminosas. Essa solicitação teria sido feita para garantir a segurança durante o evento, que contou com a presença de líderes globais, incluindo o presidente dos Estados Unidos e ministros do governo brasileiro.
O pedido teria sido levado a sério pelas lideranças do CV, que teriam discutido internamente a possibilidade de acatar a solicitação.
Quando eventos internacionais de grande porte ocorrem, como a Cúpula do G20, as facções criminosas podem ajustar suas atividades para evitar conflitos com as autoridades. No caso do Comando Vermelho, a liderança teria considerado a solicitação das autoridades como um sinal de respeito e decidido discutir a proposta com seus membros.
Essa decisão demonstra a capacidade das facções de se adaptarem a circunstâncias externas, mantendo a comunicação interna como uma ferramenta vital para a coordenação.
Estrutura de comunicação dentro das facções
A comunicação dentro das facções criminosas é altamente estruturada. Mensagens são frequentemente transmitidas através de porta-vozes. Essas mensagens podem incluir diretrizes sobre atividades permitidas ou proibidas, como roubos ou outras ações que possam atrair atenção indesejada das autoridades.
A hierarquia dentro da facção é mantida através de um estatuto que rege as ações dos membros, impondo punições para aqueles que desobedecem as ordens.