Exportações do Paraná batem recorde histórico em 2024

As exportações do Paraná atingiram um novo patamar, chegando a US$ 13,6 bilhões nos primeiros sete meses de 2024. Este número impressionante reflete o dinamismo e a competitividade do estado em diversos setores, como soja, açúcar bruto, óleos e combustíveis, geradores e transformadores elétricos, e carne de frango industrializada.

A China lidera como o maior comprador, respondendo por US$ 3,9 bilhões das exportações paranaenses, seguida pelos Estados Unidos com US$ 884 milhões, México com US$ 584 milhões, Argentina com US$ 525 milhões e Chile com US$ 357 milhões. As informações são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e foram organizadas pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

Soja lidera exportações do Paraná

A palavra-chave para 2024 é soja. As vendas deste produto ao mercado internacional somaram um total de US$ 3,5 bilhões entre janeiro e julho de 2024, a maior cifra registrada desde 1997. Este montante representa 25% da pauta de exportações do Paraná e marcou um crescimento de 4,6% em relação ao mesmo período em 2023.

Este aumento significativo nas exportações de soja destaca a importância deste produto para a economia paranaense, confirmando a liderança do Paraná no cenário agrícola nacional e internacional. A soja paranaense é um diferencial competitivo no mercado global, refletindo iniciativas inovadoras dos produtores locais e um suporte constante do governo estadual.

Por que as exportações de soja crescem tanto?

O crescimento exponencial das exportações de soja paranaense pode ser atribuído a vários fatores:

  • Inovações tecnológicas: Adoção de novas tecnologias agrícolas que aumentam a produtividade.
  • Qualidade do produto: A soja do Paraná é altamente valorizada pela sua qualidade superior.
  • Demanda internacional: A crescente demanda de países como a China impulsiona as vendas.

Desempenho de outros produtos nas exportações paranaenses

Além da soja, outros produtos também registraram resultados recordes. As exportações de açúcar bruto somaram US$ 709 milhões até julho, um aumento de 41% em relação ao mesmo período de 2023. Este foi o melhor resultado desde 2011.

No setor petroquímico, as vendas ao exterior de óleos e combustíveis totalizaram US$ 247 milhões, ultrapassando o recorde anterior de 2022. As exportações de geradores e transformadores elétricos também foram notáveis, alcançando US$ 87 milhões, quase três vezes mais do que em 2023.

Exportações de carne de frango: mais um recorde

Outro destaque foi a exportação de carne de frango industrializada, que atingiu US$ 84,7 milhões, superando todos os registros anteriores. Este feito demonstra a crescente presença da carne de frango paranaense no mercado internacional, impulsionando retornos econômicos significativos para o estado.

Como o Paraná alcançou esses resultados?

De acordo com Jorge Callado, diretor-presidente do Ipardes, a competitividade do Paraná é diversificada e abrange desde a produção de bens primários até a fabricação de mercadorias sofisticadas. Este sucesso é atribuível aos empreendedores locais, que têm apoio contínuo do governo estadual.

  1. Investimento em infraestrutura: Melhorias nas estradas e portos facilitam o escoamento de produtos.
  2. Apoio governamental: Políticas públicas favoráveis aos exportadores.
  3. Capacitação de mão de obra: Foco na qualificação de trabalhadores para atender às exigências do mercado global.

O desempenho do Paraná no balanço geral

O estado do Paraná ocupa a quinta posição entre os maiores exportadores do Brasil em 2024, ficando atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso. No mês de julho, as exportações cresceram em relação a junho, aumentando de US$ 2,01 bilhões para US$ 2,05 bilhões.

Por outro lado, as importações também aumentaram 4,8% de janeiro a julho, totalizando US$ 10,8 bilhões. A principal pauta de importação inclui adubos e fertilizantes, óleos e combustíveis, e autopeças. Apesar disso, a balança comercial do estado continua positiva, com uma diferença de US$ 2,7 bilhões entre compras e vendas.

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