Desemprego sobe para 4,2%: o que está por trás da queda de empregos nos EUA?
Em julho de 2025, o desemprego nos Estados Unidos subiu de 4,1% para 4,2%, destacando uma desaceleração no mercado de trabalho. Foram criadas apenas 73.000 novas vagas, excluindo o setor agrícola. Esse número reflete um enfraquecimento contínuo no ritmo de geração de empregos, com revisões indicando menos contratações nos meses anteriores. A média no trimestre foi de cerca de 35.000 novos postos mensais, uma queda em relação ao passado.
O declínio é atribuído a vários fatores. Setores como a manufatura enfrentaram redução, com um corte de 11.000 postos em julho, enquanto o governo federal eliminou 12.000 vagas, seguindo políticas de redução postas em prática. Apesar dessas quedas, o setor de saúde continuou robusto, adicionando 55.400 empregos em julho, representando 76% das novas vagas.
O Impacto da Política Monetária
Tarifas sobre importações e tensões comerciais estão adicionando incerteza ao cenário econômico, influenciando decisões de contratação. O Federal Reserve, mantendo as taxas de juros entre 4,25% e 4,50%, resiste a pressões para reduzi-las, visando controlar a inflação, mas impactando o crescimento econômico.
Expectativas Futuras
Economistas preveem que a taxa de desemprego pode aumentar ligeiramente. Atenções estão voltadas para as decisões do Federal Reserve, que desempenharão um papel crucial na sustentação econômica em 2025. O setor privado, no entanto, mostrou alguma resiliência, com 104.000 novas vagas registradas em um relatório recente.
O mercado de trabalho nos EUA enfrenta um cenário complexo, marcado por uma leve alta na taxa de desemprego. Com medidas adequadas, espera-se que a economia possa estabilizar-se até o final do ano. O contínuo monitoramento das taxas de juros e políticas tarifárias será fundamental para compreender os próximos passos na geração de empregos em 2025.
