Castel Gandolfo, nas colinas do Lácio, é reconhecida como a residência de verão dos papas desde 1626. Este local sereno, próximo a Roma, serve de refúgio e espaço de reflexão para os líderes da Igreja Católica, integrando história, arte e espiritualidade.
Transformação Histórica
Inicialmente uma vila imperial, Castel Gandolfo foi incorporada aos bens do Vaticano em 1596 e transformada em residência papal por Urbano VIII no século XVII. Localizada sobre as ruínas da antiga villa romana de Domiciano, o palácio é uma mistura rica de história romana e espiritualidade cristã, fortalecida por reformas ao longo dos séculos.
Jardins e Observatório: Natureza e Ciência
Graças aos Pactos Lateranenses de 1929, os papas puderam retomar o uso de Castel Gandolfo nos meses quentes. Os exuberantes jardins do complexo, juntamente com o Observatório Astronômico Vaticano, estabelecido em 1934, oferecem um equilíbrio entre ciência e espiritualidade. Este observatório é de plena importância para a pesquisa astronômica do Vaticano.
Tradição e Modernidade
Embora o Papa Francisco tenha interrompido o uso residencial do palácio, preferindo transformar o local em museu, Castel Gandolfo ainda mantém seu valor histórico. O palácio e seus belíssimos jardins, abertos ao público desde 2014, continuam a atrair visitantes interessados em sua rica herança e beleza natural.
Castel Gandolfo permanece um ícone duradouro das tradições papais. Atualmente, o local continua a receber eventos pontuais e visitas turísticas, mantendo seu lugar como um importante ponto de interesse espiritual e cultural.