A Santa do dia 12/03, celebramos a vida e a santidade de um dos mais notáveis membros da comunhão dos santos: Santa Serafina. Quem é o santo do dia e qual é a sua história? Neste texto jornalístico, mergulharemos nas páginas da vida e na devoção desse santo ou santa, cujo legado continua a iluminar o caminho da fé para milhões ao redor do mundo. Acompanhe-nos nesta jornada de descoberta e inspiração, enquanto exploramos os feitos e a espiritualidade que tornam Santa Serafina digna de ser lembrada e celebrada neste dia especial.
Santa Serafina
São Geminiano, uma pitoresca cidade medieval localizada na região da Toscana, na Itália, é conhecida pelas inúmeras torres que cercam a cidade, um símbolo de poder e riqueza das famílias nobres que habitaram ali. Mas essa não é a única característica que destaca a cidade, pois é também a terra natal de uma santinha pouco conhecida, mas muito adorada, Santa Serafina.
Uma nobre família e uma jovem de intensa religiosidade
Serafina nasceu em 1238 em uma família nobre, porém decadente, os Ciardi. Mesmo vivendo em um ambiente de decrescente prosperidade, a pequena Serafina não se deixou envolver pela vaidade ou ostentação, sendo desde sempre uma criança pura, modesta e bondosa. Essas características atraíram a atenção de seus pais que, receosos de que sua inocência pudesse ser explorada por mal-intencionados, a alertavam constantemente sobre os perigos mundanos. Este foco na pureza a levou a consagrar sua virgindade a Cristo, que ela desejava como seu único esposo.
Uma doença incurável e um amor inabalável a Cristo
Aos dez anos, Serafina contraiu uma doença grave que a deixou coberta de chagas e incapaz de se mover. Sua situação piorou ainda mais com a morte de sua mãe. No entanto, apesar do sofrimento, a jovem manteve-se resiliente e alegre, encontrando conforto em sua fé inabalável em Cristo e sua dedicação à Virgem Maria e aos Santos mártires da Igreja.
O falecimento e o início do culto à Santa Serafina
Prevendo sua própria morte, Serafina faleceu no dia 12 de março de 1253, aos quinze anos. Em sua morte, os sinos das torres da cidade soaram por si só, sem que ninguém os tocasse. Sua morte deu início a uma veneração popular que foi crescendo ao longo dos anos com diversos milagres atribuídos a ela.
Uma padroeira da cidade
Em homenagem a Santa Serafina, foi construído um hospital e em 1457 seu corpo foi transferido para um túmulo na nova catedral da cidade. A Igreja a canonizou e a declarou Padroeira da cidade de São Geminiano, estabelecendo o dia 12 de março como dia de honra em seu calendário litúrgico.
Assim, de uma pequena cidade medieval até a veneração em uma magnífica catedral, a história de Santa Serafina, apesar de menos conhecida, é uma bela ilustração de fé inabalável, amor ao próximo e dedicação à vida religiosa.