Não é incomum que os trabalhadores se interessem por uma vaga de emprego, mas achem que o salário não está de acordo com o que seria justo. Enquanto algumas pessoas simplesmente rejeitam o emprego, outras tentam negociar e existem algumas formas de tentar “convencer” os possíveis chefes.
Porém, essa é uma tarefa arriscada: quando uma pessoa já trabalha em um lugar, tem competência comprovada e pede aumento, a empresa tem base para aceita-lo ou não. Já uma pessoa que não é conhecida pelos empregadores não tem muitos argumentos para convencer a empresa a pagar mais: na realidade, isso é um risco.
Dica 1 – Mencionar as remunerações anteriores
O candidato à vaga poderá colocar essas remunerações no currículo ou usá-las como argumento quando o recrutador disser o salário que a empresa está disposta a pagar. É válido destacar que o tom no qual o candidato cita esses valores deve ser respeitoso e não aparentar um “questionamento”.
É interessante falar, por exemplo: “Como minhas últimas remunerações ficaram na faixa de tal valor, eu estava esperando algo semelhante”. É muito provável que o empregador diga que esse é um salário inicial e que, com o correr do tempo e a comprovação da eficiência, ele pode subir.
Dica 2 – Caprichar na qualificação profissional
Uma regra no setor de Recursos Humanos é: o trabalhador recebe salário maior na medida em que tem mais capacitação. Dessa forma, a pessoa que quiser pleitear uma remuneração mais alta deve colocar no currículo todos os cursos mais relevantes que já fez e, claro, deve ter esses cursos relevantes.
Se o profissional perceber que a sua faixa de remuneração está abaixo do que ele gostaria, deve considerar se especializar para que seu currículo justifique uma negociação de salário.
Vale a pena negociar o salário antes de entrar na empresa?
Esse é um processo arriscado porque a empresa pode desistir da contratação, em especial se o tom do candidato à vaga for muito agressivo. Por isso, essa negociação deve ser feita cordialmente e com base.