Tem se falado bastante sobre o assunto de órbitas no universo. E aqui vamos explorar mais a fundo sobre este tema fascinante, esclarecendo dúvidas e curiosidades acerca deste fenômeno universal.
Ao falar em órbitas, a primeira coisa que nos vem à mente são os astros, planetas, luas, asteroides e cometas girando em torno de um núcleo. Este núcleo pode ser uma estrela, um planeta ou qualquer outro corpo massivo e atraente, cuja força gravitacional faz estes outros corpos seguirem por uma determinada rota, um trajeto circular ou elíptico. Este caminho é a chamada órbita.
Porque as órbitas ocorrem no universo?
As órbitas ocorrem por um motivo simples, porém, essencial no universo: a gravidade. Esta, é a força de atração que existe entre todos os objetos com massa. Nosso Sistema Solar por exemplo, é influenciado fortemente pelo Sol. Este astro possui uma imensa massa, o que faz com que todos os planetas, luas, asteroides, cometas e demais objetos com massa sejam atraídos e entrem em sua rota gravitacional, formando uma espécie de anel ao redor dele.
Durante a formação do Sistema Solar, as partículas de poeira, gás e gelo que se moviam pelo espaço, eventualmente acabaram se juntando e criando corpos maiores, ou seja, originando os planetas, luas, asteroides e outros. Essa reunião de partículas formou um único plano orbital, que é o que nós vemos hoje, todos os planetas girando em torno do Sol.
Como funciona a órbita da Terra e da Lua?
A Terra basicamente percorre uma distância de cerca de 940 milhões de quilômetros por órbita, totalizando uma velocidade média de 108.000 km/h. Esta órbita é elíptica, e apesar de ter uma excentricidade baixa, apresenta duas zonas extremas chamadas de afélio (ponto mais distante do Sol) e periélio (ponto mais próximo do Sol).
Enquanto a Terra está a percorrer o seu caminho em torno do Sol, temos também a nossa Lua a realizar a sua própria órbita. A Lua viaja ao redor da Terra a uma velocidade de 3.683 km/h, levando 27.3 dias para completar sua órbita elíptica. Assim como a Terra, a Lua tem um ponto de máximo afastamento (o apogeu) e um de maior aproximação (o perigeu).
E os satélites artificiais, como orbitam?
Quando um satélite artificial é lançado ao espaço, este recebe uma “ajuda” do foguete, que o impulsiona a uma velocidade adequada para entrar em órbita. Assim como a Terra e a Lua, o satélite entra em uma trajetória que o faz acompanhar a curvatura da Terra, entrando em uma constante “queda livre”, com velocidade alta o suficiente para vencerem a gravidade terrestre.
Estes satélites possuem propulsores que acionam de tempos em tempos para realizar pequenas correções orbitais e manobras de desvio, para evitar colisões com outros objetos em órbita, como outros satélites e detritos espaciais.