Os defensivos agrícolas desempenham um papel crucial na proteção das culturas e na garantia da produção de alimentos. Esses produtos, sejam químicos, físicos ou biológicos, visam controlar organismos prejudiciais às lavouras e ao ambiente urbano, abrangendo fungicidas, herbicidas, inseticidas, acaricidas, nematicidas e bactericidas.
A importância desses defensivos na agricultura brasileira é incontestável, especialmente considerando a extensão territorial do país e as diversas condições climáticas. O Brasil destaca-se como o quinto maior país em extensão territorial, apresentando uma produção expressiva de grãos e outras culturas agrícolas.
É crucial compreender que a denominação “agrotóxico” e “defensivo agrícola” são sinônimos, ambos referindo-se a produtos destinados a proteger as lavouras contra organismos prejudiciais. Contudo, é imperativo que o uso desses defensivos seja orientado por boas práticas agronômicas e respeite as recomendações técnicas específicas, além de ser sustentável e integrado ao Manejo Integrado de Doenças (MID) e ao Manejo Integrado de Pragas (MIP).
A má utilização desses produtos pode levar à resistência dos organismos aos defensivos, resultando em prejuízos econômicos para os agricultores e comprometendo a eficácia das moléculas. Para evitar essa resistência, práticas como a rotação de ingredientes ativos, planejamento adequado e aplicação correta das doses são fundamentais.
É crucial destacar a diferença entre fertilizantes e defensivos agrícolas, pois os primeiros são destinados à adubação das culturas, enquanto os segundos atuam no combate a pragas e doenças. A otimização do tempo de manejo da lavoura e a redução de custos são benefícios adicionais proporcionados pelo uso eficiente de defensivos agrícolas.
Quanto aos tipos de defensivos, estes podem ser categorizados em fungicidas, inseticidas, acaricidas, herbicidas, nematicidas e bactericidas, cada um com funções específicas no controle de organismos nocivos. A classificação toxicológica e ambiental dos defensivos, indicada nos rótulos, destaca o potencial de risco à saúde humana e ao meio ambiente, orientando a utilização segura desses produtos.
O Brasil possui uma ampla variedade de defensivos agrícolas registrados, com mais de 5 mil produtos atualmente no mercado. O planejamento e a aplicação desses produtos devem ser cuidadosamente conduzidos, levando em consideração fatores como a escolha do produto correto, uso adequado do Equipamento de Proteção Individual (EPI), condições climáticas ideais e a aplicação de tecnologias, como o Manejo Integrado de Pragas (MIP), que pode reduzir significativamente a necessidade de aplicações de defensivos.
Em um cenário onde a tecnologia desempenha um papel crescente, aplicativos como o Aegro auxiliam os agricultores no monitoramento das pragas e no planejamento eficiente das aplicações, promovendo a redução do uso de defensivos agrícolas e contribuindo para a sustentabilidade do agronegócio brasileiro.