China bateu o martelo sobre data para levar o homem a Lua
As sondas espaciais são veículos projetados para explorar o espaço e coletar dados científicos. Elas desempenham um papel crucial na pesquisa espacial, enviando informações valiosas sobre planetas, estrelas, cometas e outros corpos celestes. Essas sondas podem ser não tripuladas, operando de forma autônoma ou controladas remotamente da Terra, e são usadas para missões de exploração que seriam perigosas ou impossíveis para humanos.
A China anunciou oficialmente sua data-alvo para enviar humanos à Lua. A missão está planejada para a década de 2030, refletindo um avanço significativo nos esforços espaciais do país. Enquanto isso, a NASA planeja uma missão lunar tripulada para 2026, embora atrasos possam empurrar a data para mais adiante. Esse cenário sugere uma possível nova corrida espacial, semelhante à competição entre Estados Unidos e União Soviética nos anos 1960.
Capacidade tecnológica chinesa
Nos últimos anos, a China já demonstrou sua capacidade tecnológica colocando três sondas na superfície lunar. O recente lançamento do satélite Queqiao-2 visa melhorar as comunicações entre a Terra e as futuras missões no lado oculto e no polo sul da Lua. Ao contrário da abordagem secreta da União Soviética, a China tem sido relativamente transparente sobre seus planos espaciais.
A China planeja usar a cápsula Mengzhou, que levará três astronautas à Lua, e o módulo de descida Lanyue. Diferentemente das missões Apollo dos EUA, a China pretende lançar o módulo de alunissagem e a cápsula separadamente, devido à falta de um foguete tão potente quanto o Saturno V. A abordagem chinesa envolve enviar o módulo de alunissagem à órbita lunar primeiro, seguido pelo lançamento da cápsula tripulada, que se acoplará ao módulo antes da descida.
Reutilização do módulo de alunissagem
O módulo de alunissagem Lanyue, com capacidade para dois astronautas, utilizará um sistema de motores similar ao design russo dos anos 1960, o que inclui a decolagem da Lua com os mesmos motores usados na descida. A China também considera a reutilização do módulo de alunissagem, o que seria uma inovação em relação aos programas Apollo e soviético, que descartavam seus módulos após a missão.
Além disso, o Lanyue será equipado com painéis solares, permitindo uma estadia prolongada de até 15 dias na superfície lunar, superando o tempo limitado dos módulos Apollo, que dependiam de baterias não recarregáveis. O design ainda está em desenvolvimento, e mais detalhes podem ser ajustados antes da missão final.
A determinação da China em avançar com suas ambições lunares demonstra seu compromisso em se tornar uma potência espacial dominante, prometendo novas descobertas e inovações tecnológicas na exploração lunar.