CadÚnico serve como comprovante de renda? Veja os documentos permitidos

O comprovante de renda é um documento essencial utilizado para atestar os rendimentos de uma pessoa durante um determinado período. Ele é frequentemente exigido em várias situações, como na obtenção de crédito, aluguel de imóvel, ou até mesmo na concessão de benefícios educacionais e sociais.

Contudo, apresentar um comprovante de renda pode ser um desafio para alguns profissionais, especialmente aqueles que não possuem vínculo empregatício formal. Cadastro em iniciativas sociais, como o CadÚnico, não se configura como comprovante de renda.

Principais tipos de comprovantes de renda

A diversidade de formas de trabalho no mercado exige que existam vários tipos de documentos que possam cumprir a função de um comprovante de renda. Abaixo estão alguns dos principais modelos:

  • Holerite: Também conhecido como contracheque, divulga detalhes sobre o salário bruto e líquido do trabalhador.
  • Carteira de Trabalho: Para funcionários contratados, este documento comprova o vínculo empregatício e informa o salário-base.
  • Extrato Bancário: Comprovante valioso para autônomos e freelancers, que mostra a entrada de capital ao longo do tempo.
  • Recibo de Pagamento Autônomo (RPA): Formaliza o pagamento por serviços esporádicos prestados por autônomos.
  • Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física (DIRPF): Detalha todos os rendimentos e bens adquiridos no ano anterior.
  • Declaração Anual de Faturamento (DASN-SIMEI): Específico para MEIs, declara o faturamento consolidado da microempresa.
  • Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos (Decore): Ideal para autônomos e pequenos empresários, requer suporte contábil para sua emissão.

Como comprovar a renda de acordo com o perfil profissional

A forma de comprovar renda varia em razão da natureza do vínculo profissional do indivíduo. Para os trabalhadores sob o regime CLT, os holerites dos últimos três meses ou a carteira de trabalho são suficientes para esta finalidade.

No caso de autônomos, o documento mais adequado pode ser o extrato bancário acompanhado de um Decore. Ainda, documentos como a DIRPF ou RPA podem fortalecer a comprovação, dependendo do caso.

Para microempreendedores individuais, a Declaração Anual de Faturamento do Simples Nacional é a principal forma de comprovação. Além disso, é possível fazer uso de extratos bancários, RPAs e contratos de prestação de serviços para documentar os ganhos obtidos ao longo do ano.

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