Bolsa Família: Por que outras famílias recebem mais do que a minha?
O Bolsa Família é um programa social brasileiro destinado a proporcionar uma renda mínima para famílias em situação de pobreza e extrema pobreza. Criado com o objetivo de reduzir a desigualdade social, o programa estabelece um benefício mensal que varia de acordo com o perfil de cada família.
Além do valor base, R$ 600, o programa oferece adicionais para famílias com crianças, adolescentes, gestantes e lactantes, ampliando o suporte financeiro para aqueles que mais necessitam.
Esses adicionais incluem:
- Benefício Primeira Infância: acréscimo de R$ 150 por criança de até seis anos.
- Benefício Variável Familiar: adicional de R$ 50 por criança ou adolescente de 7 a 18 anos e para gestantes.
- Benefício Variável Familiar Nutriz: mais R$ 50 para bebês de até sete meses.
Esses valores são calculados automaticamente pelo sistema do governo, sem necessidade de solicitação específica para os adicionais, e podem ultrapassar R$ 1.000 dependendo da composição familiar. Isso explica porque algumas famílias recebem mais que outras.
Quem pode receber o Bolsa Família?
Para ter direito ao Bolsa Família, a família deve estar inscrita no Cadastro Único e apresentar uma renda mensal per capita de até R$ 218. Esse cálculo considera a soma de todos os rendimentos da casa divididos pelo número de pessoas que vivem nela. O governo prioriza famílias com crianças, gestantes e adolescentes, além de exigir o cumprimento de compromissos como frequência escolar e acompanhamento pré-natal.
O cadastro e a atualização dos dados são realizados no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social). As informações são revisadas periodicamente para evitar fraudes e garantir que o benefício alcance quem realmente precisa.
Os saques do benefício podem ser realizados nas agências da Caixa Econômica Federal, casas lotéricas e correspondentes Caixa Aqui. A movimentação dos valores pode ser feita através do aplicativo Caixa Tem, disponível para Android e iOS.