Bloqueio cautelar pode travar seu PIX por 72 horas: saiba quando é ativado

Desde o seu lançamento em 2020, o Pix transformou a maneira como as transações financeiras são realizadas no Brasil, oferecendo agilidade e praticidade. No entanto, o aumento no uso dessa tecnologia trouxe consigo novos tipos de fraudes. 

Para mitigar riscos, o Banco Central (BC) introduziu o mecanismo de bloqueio cautelar do Pix, uma medida de segurança que se aciona quando uma transação é considerada suspeita. 

Nesse caso, assim que o valor é creditado na conta do recebedor, o banco pode bloquear a quantia por até 72 horas para investigar potenciais fraudes.

Em quais situações o bloqueio cautelar é aplicado?

O bloqueio cautelar pode ser ativado quando a instituição financeira identifica um comportamento anormal na transação. Isso pode incluir uma transferência realizada fora do horário habitual ou um valor atípico para o perfil do usuário. Ao ser ativado, o recebedor é notificado imediatamente sobre o bloqueio.

Se a investigação bancária concluir que houve fraude, os valores bloqueados são devolvidos ao remetente. Caso contrário, a quantia é liberada e o recebedor é notificado novamente. Durante o período de bloqueio, o recebedor tem a opção de solicitar a devolução do dinheiro ao pagador.

Como proceder em caso de bloqueio cautelar?

Se um bloqueio cautelar for imposto, uma das soluções é a solicitação de devolução do valor por parte do recebedor. Esse procedimento deve ser realizado dentro do período de 72 horas, quando a transação ainda está sob avaliação pela instituição financeira.

Além disso, aqueles que suspeitam ter sido vítimas de um golpe podem recorrer ao Mecanismo Especial de Devolução (MED), que é uma alternativa para lidar com fraudes que não foram detectadas inicialmente pelo bloqueio cautelar.

Como evitar o bloqueio cautelar no Pix?

Embora não existam regras rígidas que definam quando uma transação será bloqueada, algumas práticas podem ajudar a evitar essa situação. 

Realizar transferências em horários habituais, especialmente para valores elevados, pode reduzir o risco de bloqueio.

Outra recomendação é usar canais seguros e conhecidos para realizar transações, minimizando as chances de cair em golpes que possam ser identificados como suspeitos pelas instituições financeiras.

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