Black Friday: da origem caótica à festa global do consumo — conheça a trajetória da data que movimenta bilhões

Considerada hoje um dos maiores eventos de compras do planeta, a Black Friday tem uma história que foge ao óbvio. Seu nome surgiu originalmente nos Estados Unidos, na década de 1960, para descrever o tumulto pós-feriado de Ação de Graças: ruas congestionadas, lojas cheias, policiamento intenso. O caos virou símbolo e, com o tempo, foi reaproveitado pelos lojistas que viram ali uma oportunidade.

Com o passar dos anos, o evento de descontos se consolidou nos EUA e, na década de 2010, chegou ao Brasil com força. O modelo se adaptou ao varejo online, às redes sociais e ao comportamento do consumidor digital, ganhando versões estendidas como “Black Week” ou promoções que começam antes da data oficial.

No Brasil, a Black Friday representa muito mais do que liquidações. É termômetro de tendências, consumo e estratégia de varejo para o ano todo. Lojistas estudam estoques, antecipam compras, e consumidores observam, com ansiedade, os circuitos de ofertas. É também momento de reflexão: vale o “desconto” que estamos recebendo? Ou será que parte da estratégia é apenas criar urgência para consumo intenso?

Para quem participa, o evento é oportunidade — de boas compras ou de negócios. Mas também exige cautela: inflação, armadilhas de parcelamento, ofertas “infladas” e estímulos publicitários podem enganar. Saber a origem, os mecanismos e as intenções por trás da data ajuda a tomar decisões mais informadas e evitar arrependimentos.

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