Desde o ataque do grupo terrorista Hamas a Israel em 7 de outubro, uma onda significativa de imigração judaica para a Terra Santa tem sido observada. Cerca de 6.500 judeus, principalmente originários de países ocidentais, como França, Canadá, Estados Unidos e Reino Unido, realizaram a “aliá”, termo que designa a imigração judaica.
Os pedidos de residência tiveram um aumento notável, impulsionados não apenas pela busca de segurança, mas também pelo crescente antissemitismo global. A França lidera com um aumento de 300% nos pedidos, seguida pelo Canadá com um salto de 150%, nos Estados Unidos com 100%, e no Reino Unido, com 40%.
A constante ameaça
O contexto dessa intensificação nos pedidos de residência está intrinsecamente ligado à recente guerra desencadeada pelo ataque do Hamas. A constante ameaça à segurança em Israel, exacerbada por esse conflito, tornou-se um fator preponderante para a decisão de muitos judeus emigrarem para o país.
O Ministro da Aliá e Integração, Ofir Sofer, destacou a solidariedade expressa pelos novos imigrantes, incluindo jovens que voluntariamente vieram servir nas Forças de Defesa de Israel e pais de soldados falecidos durante o conflito. Essa união é vista como uma parte significativa da vitória de Israel após um período desafiador.
Como resposta a esse influxo de imigrantes, o Ministério da Aliá lançou um plano abrangente nesta quarta-feira (14). O plano visa facilitar a integração dos novos residentes, oferecendo apoio adicional para moradia, especialmente nas regiões do Negev e da Galileia, além de bolsas universitárias e cursos de hebraico. Essas medidas visam preparar Israel para receber mais imigrantes no futuro, fortalecendo a nação em meio aos desafios enfrentados.