O espaço cósmico é um fascinante mistério a ser desvendado e, no Sistema Solar, podemos destacar o majestoso Júpiter. Ele se destaca por ser o maior planeta dentro do nosso sistema, sendo o quinto mais próximo do sol e o quarto objeto mais brilhante que podemos observar no céu, perdendo apenas para o Sol, a Lua e Vênus.
A massa de Júpiter chega a ser 318 vezes maior que a da Terra e supera, inclusive, a soma de todos os outros planetas do nosso sistema. Com um diâmetro equatorial de aproximadamente 143 mil quilômetros (o que equivale a 11 vezes o diâmetro da Terra), este gigante gasoso é orbitado por 67 satélites naturais ao redor de uma órbita a 778,3 milhões de quilômetros do Sol.
Com tantas características intrigantes, ele recebeu o nome de Júpiter em honra ao governante do Olimpo, o deus dos deuses na mitologia romana. E, semelhante a Saturno, o planeta também tem um sistema de anéis, mesmo que mais tênues e menos brilhantes, sendo praticamente invisíveis da Terra e que foram descobertos somente em 1979 pela sonda Voyager 1.
Parte dos chamados Gigantes Gasosos – que inclui Saturno, Urano e Netuno – Júpiter é principalmente composto por gases hidrogênio, hélio e metano, além de um núcleo sólido em seu interior.
Qual a composição atmosférica de Júpiter?
Em relação à sua atmosfera, esta é feita majoritariamente de hidrogênio e hélio, contudo, apresenta também vestígios de metano, amônia, vapor d’água e outros componentes com uma temperatura média de 103ºC. Sua atmosfera é dividida em diversas camadas, provocando turbulências e tempestades – a mais conhecida sendo a Grande Mancha Vermelha, descoberta no século XVII, cujos ventos podem atingir até 500 quilômetros por hora.
Quais as principais características dos anéis e satélites de Júpiter?
Diferente dos complexos anéis de Saturno, os de Júpiter são compostos por partículas de poeira e estão contidos na magnetosfera do planeta. Aliás, esses anéis são nomeados como Halo, Principal e Gossamer. Já entre os seus principais satélites, podemos citar Métis, Adrástea, Amalteia, Tebe, Io, Europa, Ganimedes, Calisto, Leda, Himalia, Lisitea, Elara, Ananke, Carme, Pasifaé e Sinope de um total de 67.
A descoberta e observação de Júpiter
É importante mencionar que Júpiter foi observado pela primeira vez por Galileu Galilei, em 1610, quando também foi possível identificar quatro dos seus satélites: Io, Europa, Ganimedes e Calisto. Desde então, uma série de sondas espaciais passou pelo planeta para estudos, sendo a Pioneer 10 a primeira, em 1973. Mais recentemente, o telescópio espacial Hubble tem sido usado para observar o planeta em detalhes. De fato, quando se trata de planetas gasosos, Júpiter é um objeto de estudo muito rico.