Nos dias atuais, muitas pessoas buscam orientação e previsões para a vida utilizando a astrologia. Mas para aqueles que seguem os ensinamentos da Bíblia, surge a pergunta: O que a Bíblia realmente diz sobre astrologia e os que a consultam para direcionar suas vidas?
Os ensinamentos bíblicos podem parecer rígidos acerca da astrologia. As orientações encontradas em passagens como Isaías 47:13-15 e Levítico 19:26 deixam claro que, segundo a palavra de Deus, consultar astrólogos e fazer uso da astrologia como fonte de orientação para a vida é não apenas desaconselhável mas também considerado pecado.
Por que a Bíblia desencoraja a astrologia?
A Bíblia detalha que a astrologia é uma forma de adivinhação. Segundo as escrituras sagradas, essa prática busca revelar informações secretas e prever eventos futuros baseando-se em sinais, presságios ou outras atividades sobrenaturais. Na linguagem hebraica original da Bíblia, os termos usados para astrologia têm significados ligados à “divinação dos céus”.
Na visão bíblica, todas essas ações são estritamente proibidas por Deus. Em diversas passagens, como Deuteronômio 18:9, 12, 14, o texto sagrado ressalta que adivinhar o futuro é algo reprovável – “abominações” que causaram a expulsão de povos da Terra Prometida.
Astrologia é um pecado grave segundo a Bíblia?
No contexto bíblico, a adivinhação mostra-se não somente desaconselhável, mas como um pecado de grave natureza. A rebelião é equiparada ao pecado de adivinhação e a obstinação à iniquidade de idolatria, conforme lê-se em 1 Samuel 15:23.
A Bíblia traz um exemplo notável do fracasso da astrologia no caso do rei Nabucodonosor. Ao ter um sonho perturbador, o rei convocou astrólogos para interpretá-lo. Entretanto, eles se revelaram incapazes de cumprir esta tarefa (Daniel 2:10), enquanto o profeta Daniel, abençoado por Deus, conseguiu relatar e interpretar o sonho do rei (Daniel 2:27-28).
Em resumo, a mensagem da Bíblia não deixa margem para dúvidas: a prática de astrologia e adivinhação é desaprovada e considerada pecado dentro de sua doutrina. Portanto, a orientação do livro sagrado para a vida não converge com a busca por previsões ou direcionamentos por meio da astrologia.