A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso do medicamento Mounjaro, fabricado pela empresa farmacêutica Eli Lilly, para o tratamento da obesidade no Brasil. Esta decisão expande a aplicação inicial do medicamento, já autorizado para diabetes tipo 2, abrangendo agora um público mais amplo com novas indicações.
O Mounjaro, que tem como substância ativa a tirzepatida, é administrado por via injetável, semanalmente, em doses de 2,5 mg e 5 mg. Atua em dois hormônios, o GIP e o GLP-1, para a regulação do apetite, promovendo uma significativa perda de peso.
Estudos indicam que, após 72 semanas de tratamento, os pacientes experimentaram uma redução média de peso de 20,2%, superando medicamentos concorrentes como Ozempic e Wegovy.
Custo
Apesar dos resultados promissores, o custo do Mounjaro permanece elevado, variando de R$ 1.406,75 a R$ 2.384,34, dependendo do canal de venda e da dosagem. Este fator pode limitar seu acesso a um número maior de pacientes.
A prescrição e a retenção de receita médica são obrigatórias, assegurando que somente quem realmente precisa e é elegível tenha acesso ao tratamento.
Concorrentes
Quando comparado a outros medicamentos como Ozempic e Wegovy, o Mounjaro mostra-se mais eficaz na redução do peso corporal. Dados indicam que a perda de peso média dos participantes tratados com tirzepatida foi de 20,2%, maior do que os resultados dos concorrentes que apresentam taxas inferiores. Isso coloca o Mounjaro em uma posição de destaque no tratamento da obesidade.
O lançamento do Mounjaro no mercado brasileiro representa um avanço no tratamento da obesidade. A medida exigirá acompanhamento constante das autoridades de saúde para monitorar o impacto e a eficácia do medicamento.