O grupo extremista islâmico Al-Shabab, baseado na Somália, é conhecido por sua agenda radical e métodos violentos. Eles têm como objetivo impor a lei islâmica, Sharia, em regiões onde operam, por meio do terrorismo e da intimidação. O Al-Shabab frequentemente ataca civis, instituições governamentais e forças de segurança, visando criar instabilidade e disseminar o medo.
No Quênia, o grupo tem perpetrado uma série de ataques contra cristãos, comunidades e alvos considerados ocidentais. Eles utilizam táticas brutais, como bloqueio de estradas, incêndio de veículos e ataques armados, para disseminar o terror e impor sua agenda. Além disso, o Al-Shabab é conhecido por exigir a recitação da Shahada, uma declaração de fé islâmica, como meio de identificar muçulmanos. Aqueles que não conseguem recitá-la são considerados cristãos e frequentemente sofrem violência ou são mortos.
Ataques letais contra cristãos no Quênia
Recentemente, no dia 9 de abril, a vila cristã de Bobo, Hindi, no Quênia, foi mais uma vez alvo desses ataques. Supostos membros do Al-Shabab atacaram um fazendeiro local, antes de bloquear uma estrada na região de Milihoi, no condado de Lamu. Durante o ataque, abriram fogo contra viajantes e incendiaram veículos, resultando em uma vítima fatal e dois feridos leves, de acordo com relatos do vice-comissário do condado de Lamu West, Gabriel Kioni.
Esses incidentes destacam a persistente ameaça que o Al-Shabab representa para a segurança e estabilidade da região. A recorrência desses ataques tem gerado preocupação entre os residentes locais e levado organizações cristãs, como o International Christian Concern, a mobilizar suas células de oração em favor da segurança e proteção da comunidade. Eles clamam por solidariedade e orações globais contra o terrorismo e a perseguição religiosa, buscando aliviar o sofrimento dos crentes locais e promover a estabilidade da região.