Recentemente, o Paquistão protagonizou uma das maiores descobertas minerais de sua história recente: mais de 64 toneladas de ouro foram identificadas no leito do Rio Indo, nas proximidades da cidade de Attock.
A magnitude do achado gerou grande expectativa. Estima-se que o valor do metal ultrapasse 80 bilhões de rúpias paquistanesas — o equivalente a mais de R$ 1,5 bilhão.
O achado é resultado de um trabalho técnico rigoroso, conduzido com o apoio do governo local. Equipes formadas por consultores geológicos e instituições públicas realizaram estudos detalhados para mapear a presença de ouro no leito do rio.
Foram coletadas e analisadas amostras de solo e sedimentos, além da utilização de tecnologias avançadas para estimar o volume do minério depositado na região.
Potencial impacto econômico
O valor da descoberta vai além do aspecto financeiro imediato, representando uma oportunidade significativa de transformação para o país:
- Investimentos em infraestrutura: A receita gerada com a mineração pode ser direcionada a projetos de melhoria em rodovias, energia, saneamento e telecomunicações.
- Geração de empregos: A abertura da mineração formal poderá criar milhares de empregos diretos e indiretos.
Ciente dos benefícios e desafios envolvidos, o governo paquistanês já começou a adotar medidas estruturantes:
- A estatal NESPAK, em parceria com o Departamento de Minas e Minerais do Punjab, lidera os estudos técnicos e ambientais para garantir uma extração sustentável e responsável.
- Para conter a mineração clandestina, foi imposta a Seção 144 na região, restringindo atividades públicas.
- O governo trabalha na criação de um marco regulatório robusto, que incluirá licenciamento ambiental rigoroso e mecanismos eficazes de fiscalização.