As moedas de R$ 1, comuns no dia a dia brasileiro, podem esconder verdadeiros tesouros para os colecionadores de numismática. Especificamente, os erros de cunhagem transformam moedas ordinárias em itens de grande interesse, muitas vezes alcançando altos valores no mercado de colecionadores.
Um caso emblemático é o de moedas com o “reverso invertido 180º”, em que a parte traseira da moeda aparece de cabeça para baixo em comparação com a frente.
Este erro específico é extremamente raro e, segundo o catálogo “Moedas com Erros” de Lucimar Bueno e Edil Gomes, pode valer até R$ 1.200. Um valor incrível para algo aparentemente trivial.
Como ocorrem os erros de cunhagem?
Os erros de cunhagem resultam do processo automatizado de fabricação das moedas, onde cada batida do maquinário pode causar deslocamentos ou giros indesejados.
Especialistas explicam que tais incidentes são normais e criam diferentes tipos de erros, tornando as moedas em questão objetos de desejo para os colecionadores mais dedicados. Erros similares em moedas de R$ 1 foram registrados entre os anos de 2002 e 2008, variando em valor de R$ 100 a R$ 450 dependendo do ano específico de fabricação.
Outros tipos de erros de cunhagem
Além do reverso invertido, existem outros erros notáveis que os colecionadores buscam avidamente. Um deles é a chamada “moeda vazada”, onde a data cunhada pode ser vista vazando o material do núcleo, proporcionando uma aparência única e intrigante.
Outro tipo são as moedas “boné”, caracterizadas por terem o cunho impresso de forma deslocada, causando uma impressão assimétrica que atrai a atenção daqueles que apreciam essas peculiaridades.
Para aqueles que acham que podem ter uma moeda valiosa, a primeira recomendação é consultar um especialista em numismática. Avaliar a moeda com um profissional pode confirmar a autenticidade do erro e ajudar na estimativa do valor de mercado.