Cometa descoberto este ano só vai voltar daqui 437 anos: entenda!
O cometa C/2023 P1, também conhecido por Nishimura, um corpo celeste rochoso e gelado, estará visível no céu em sua maior aproximação com a Terra, um fenômeno que não ocorrerá novamente por pelo menos 437 anos. Descoberto pelo astrônomo amador japonês, Hideo Nishimura, o cometa oferece uma visão fascinante e rara para todos os apaixonados por astronomia.
A otimização para a observação do cometa Nishimura chega nas primeiras horas do dia. Este fenômeno cósmico espetacular ocorrerá na terça-feira, dando aos espectadores um espetáculo visual extraordinariamente raro. A cauda do Nishimura brilha com um tom esverdeado, adicionando mais beleza à sua exibição celestial.
O que diferencia o cometa Nishimura?
Os cometas são corpos celestes conhecidos por se originarem nas regiões frias do sistema solar. À medida que se aproximam da Terra, o gelo em seu núcleo sublima, liberando um rastro longo de poeira que reflete a luz solar, formando uma cauda brilhante. O Nishimura tem uma cor esverdeada distinta, isso porque a sua cauda contém mais gás do que poeira.
Qual a distância que o Nishimura estará da Terra?
O cometa estará a um total de 125 milhões de quilômetros da Terra. Para colocar isso em perspectiva, isso é “menos de um quarto da distância entre a Terra e o Sol”, segundo o astrofísico Nicolas Biver, pesquisador do Centro Nacional de Pesquisa Científica do Observatório de Paris-PSL. A proximidade deste fenômeno será de 33 milhões de quilômetros de nossa estrela.
Quando foi a última visita do cometa Nishimura?
Não há registros da última vez que o cometa Nishimura visitou nossa parte do sistema solar, afirma Biver. Portanto, esta é uma chance única de testemunhar a passagem do cometa. Sua próxima visita mais próxima ao Sol será em 17 de setembro, antes de sair do nosso sistema solar para sempre.