A perseguição aos cristãos na Índia tem aumentado nas últimas décadas, com uma série de ataques violentos e discriminação generalizada. O aumento do nacionalismo hindu radical e a implementação de leis que restringem a liberdade religiosa tornaram-se preocupações significativas para os cristãos indianos. À medida que o país se aproxima das eleições, a situação torna-se ainda mais crítica para esta minoria religiosa.
Cristãos indianos pedem proteção divina
Nos últimos dez anos, sob o governo do Primeiro-Ministro Narendra Modi, os cristãos testemunharam um declínio na liberdade democrática e um aumento na ideologia Hindutva, que busca promover o hinduísmo como a religião dominante na Índia. Os defensores do Hindutva consideram outras religiões, como o cristianismo e o islamismo, como estranhas ao país, levando a uma maior hostilidade em relação a essas minorias.
A crescente perseguição tomou a forma de ataques violentos, com multidões agredindo cristãos, queimando igrejas e destruindo propriedades. As mulheres cristãs enfrentam riscos adicionais, como crimes de “honra” e violência sexual. Além disso, a imposição de leis “anti-conversão” em muitos estados tem sido usada para perseguir cristãos que apenas buscam praticar sua fé.
Com as eleições se aproximando, os cristãos indianos estão preocupados com a perspectiva de um novo mandato para o governo atual. Muitos se uniram em oração e jejum, buscando proteção divina em um momento crucial para seu futuro na Índia. Priya Sharma, colaboradora da Open Doors International, uma organização que apoia cristãos perseguidos, diz que a reeleição do governo de Modi poderia trazer mais restrições à liberdade religiosa, com um possível aumento de leis “anti-conversão” em nível nacional.
Há temores de que, se o governo atual for reeleito, a perseguição aos cristãos se intensifique ainda mais. Com 968 milhões de eleitores aptos a votar, o resultado desta eleição será crucial para o futuro da liberdade religiosa na Índia. Os cristãos em todo o mundo acompanham de perto o desenrolar dos eventos, enquanto continuam a orar pela segurança e pelos direitos dos cristãos indianos.