O casal de pastores na Nigéria, Jonah e Josephine Gangas, foi recentemente absolvido de acusações de sequestro e proselitismo religioso, trazendo um desfecho de justiça após anos de angústia e incerteza.
Pasto e esposa absolvidos
Jonah e Josephine Gangas são líderes na Igreja Evangélica Ganhando Todos (Igreja ECWA) no estado de Kaduna, na Nigéria. Sua história começou em 2013, quando foram abordados pela polícia por acolherem uma jovem muçulmana de 12 anos que havia fugido de casa. A menina, que acabou ficando sob os cuidados do casal por sete anos, foi acolhida e educada por eles até sua formatura no ensino secundário.
Entretanto, em uma reviravolta inesperada, a família biológica da jovem, apoiada por uma organização islâmica, denunciou o casal às autoridades, acusando-os de sequestro e conversão forçada. Como resultado, Jonah e Josephine Gangas foram presos em 2020 e permaneceram detidos por mais de três anos sem direito a fiança, aguardando audiências que foram continuamente adiadas.
Após um longo período de espera e incerteza, o tribunal finalmente os absolveu de todas as acusações, emitindo uma moção de “não haver caso” devido à falta de provas apresentadas pelos procuradores. Essa decisão foi comemorada como uma vitória não apenas para o casal, mas também para a justiça e a liberdade religiosa na Nigéria.
O advogado Sean Nelson, que atuou em defesa do casal, expressou sua gratidão pela absolvição e ressaltou a importância de lutar contra a discriminação religiosa no país. Ele enfatizou que ninguém deveria ser punido por compartilhar bondade e compaixão, e que a decisão do tribunal deve servir como um lembrete do direito de todos à liberdade religiosa.
Além disso, essa vitória levanta questões mais amplas sobre a situação dos direitos religiosos na Nigéria. A ADF International, que apoiou o caso do casal, tem buscado garantir a liberdade religiosa em todo o mundo, incluindo na Nigéria, onde os cristãos enfrentam crescentes restrições e perseguições.
Portanto, a absolvição de Jonah e Josephine Gangas não apenas marca o fim de um capítulo de injustiça em suas vidas, mas também destaca a importância contínua de defender os direitos fundamentais de liberdade religiosa para todos os cidadãos da Nigéria. Que esse caso sirva como um exemplo de justiça e esperança em meio a desafios significativos enfrentados pelas comunidades religiosas no país.