A reportagem do jornal O Globo, associando a Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, liderada pelo pastor Silas Malafaia, à atuação de milícias no Rio de Janeiro, gerou indignação e revolta entre os evangélicos. A matéria, assinada pelo colunista Lauro Jardim, foi confrontada no campo político-ideológico, sendo interpretada como uma tentativa de incitar um movimento de perseguição contra os evangélicos, que têm conquistado forte influência no Brasil.
Silas Malafaia
A acusação, apesar de veementemente negada por Malafaia, levou a uma reação nas redes sociais, com internautas pedindo a instauração de uma “CPI das Igrejas Evangélicas”. Esse movimento lembra episódios anteriores, nos quais solicitações semelhantes foram feitas para desviar o foco de outras denúncias.
O pedido de CPI abrange não apenas a igreja de Malafaia, mas também outras denominações pentecostais e neopentecostais do país, sugerindo uma conexão generalizada com irregularidades. Esse posicionamento gerou uma reação condenatória em sua maioria, demonstrando a sensibilidade do tema e a polarização existente.
É importante destacar que a capacidade da mídia, representada pelo jornal O Globo neste caso, de moldar narrativas e influenciar a opinião pública é evidente. A matéria provocou debates acalorados sobre questões religiosas e políticas no Brasil, ressaltando a importância do jornalismo responsável e imparcial na cobertura de temas sensíveis como este.
Diante desse cenário, a reportagem de O Globo associando a igreja liderada por Silas Malafaia à atuação de milícias no Rio de Janeiro despertou reações intensas, evidenciando a necessidade de um debate transparente e equilibrado sobre o papel das instituições religiosas na sociedade brasileira.