O Conselho de Segurança da ONU colocou em votação uma resolução exigindo um cessar-fogo na Faixa de Gaza durante o mês sagrado islâmico do Ramadã. Após quatro tentativas anteriores malsucedidas, a resolução recebeu apoio de 14 países, incluindo China e Rússia, enquanto os Estados Unidos optaram pela abstenção, uma mudança significativa em sua posição anterior de veto.
A decisão do Conselho de Segurança reflete a preocupação global com a escalada da violência entre Israel e o grupo terrorista Hamas. A resolução exige não apenas um cessar-fogo imediato, mas também a libertação de todos os reféns e o acesso irrestrito à ajuda humanitária na região, visando diminuir o sofrimento dos civis afetados pelo conflito.
Resposta de Israel
No entanto, o ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, declarou que Israel não irá atender à decisão da ONU. Em sua conta no X (antigo Twitter), Katz enfatizou que as Forças de Defesa de Israel continuarão suas operações até que o último refém seja libertado. Ele afirmou categoricamente: “Destruiremos o Hamas e continuaremos lutando até que o último dos raptados retorne em segurança para casa.”
Essa resposta de Israel evidencia a determinação do país em garantir a segurança de seus cidadãos e combater o terrorismo. No entanto, a recusa em seguir a resolução da ONU também levanta questões sobre as perspectivas de uma solução diplomática para o conflito e a possibilidade de escalada das hostilidades na região.
Enquanto isso, a comunidade internacional observa com preocupação a situação em Gaza e busca maneiras de aliviar o sofrimento dos civis afetados, mesmo diante dos desafios apresentados pela falta de cooperação de todas as partes envolvidas no conflito.