O Santo do dia 31/03, celebramos a vida e a santidade de um dos mais notáveis membros da comunhão dos santos: São Benjamim. Quem é o santo do dia e qual é a sua história? Neste texto jornalístico, mergulharemos nas páginas da vida e na devoção desse santo ou santa, cujo legado continua a iluminar o caminho da fé para milhões ao redor do mundo. Acompanhe-nos nesta jornada de descoberta e inspiração, enquanto exploramos os feitos e a espiritualidade que tornam São Benjamim digno de ser lembrado e celebrado neste dia especial.
Vida e martírio de São Benjamim: um apelo pela fé
A vida de São Benjamim é uma verdadeira ode à fé e à coragem. Nascido na Pérsia no ano 394, este jovem diácono é lembrado como um mártir incansável pela igreja, que deu sua vida pelo evangelho e pela conversão das almas.
Um apóstolo apaixonado pela fé
Benjamim era conhecido pelo seu ardor apostólico e amor pelas almas. Ele se destacava como um exímio pregador que, com a sua eloquência, conduzia muitos ao caminho da conversão. Seu alcance chegou inclusive a sacerdotes persas de uma seita pagã.
Prisão e negociação
Seu activismo, no entanto, despertou a ira do rei Isdeberg, que o condenou a espancamentos e prisão. O embaixador de Roma, que negociava a paz com o rei, zero garantir a liberdade de Benjamim, mas com uma condição: o jovem diácono teria de prometer deixar de exercer o seu ministério entre os magos e sacerdotes da religião persa.
Devoto inabalável a Deus
Benjamim, na sua devoção inabalável a Deus, recusou a condição imposta. “Nunca fecharia aos homens as fontes da graça divina, nem deixaria de fazer brilhar diante dos seus olhos a verdadeira luz”, afirmou. E assim, ele voltou a servir a Deus e a anunciar o evangelho, realizando muitas curas e conversões.
Confronto com o rei e tortura
Quando o rei Isdeberg soube das atividades de Benjamim, chamou-o à sua presença e ordenou-lhe que adorasse o sol e o fogo. A resposta do diácono foi firme: “Faz de mim o que quiseres, mas eu nunca renegarei o Criador do Céu e da terra, para prestar culto a criaturas perecíveis”. Isdeberg, furioso, ordenou a sua tortura e martírio publicamente. São Benjamim morreu por volta do ano 424, tornando-se um mártir da fé.
Martírio e Legado
Em meio ao fervor de sua missão, Benjamim foi preso novamente e, desta vez, torturado publicamente para renunciar à sua fé. Em uma resposta audaz ao seu torturador, ele perguntou se o governante da época gostaria de ter súditos desleais. Naturalmente, a resposta foi não. Ecoando essa tendência à lealdade, Benjamim declarou que ele também não poderia ser infiel ao seu Rei, Jesus Cristo. Esta confissão custou-lhe a vida no ano 422, tornando-o um mártir da fé cristã.
No entanto, o legado do Diácono Benjamim perdura. Continuamos a lembrar de sua dedicação inabalável à fé, à perspectiva altruísta e à recusa em negar Jesus, mesmo sob pena de morte. Seu testemunho vivo do Evangelho continua a inspirar muitos a transbordarem o amor de Deus.