Marsha Weigum, uma mulher cristã dos Estados Unidos, resolveu ir contra os conselhos médicos e não abortou seu filho diagnosticado com Síndrome de Down. Agora Marsha se dedica a ajudar outras famílias através da sua ONG “Our Voice For The Voiceless” (“Nossa voz para os que não têm voz”).
Recusando o aborto e abraçando a vida
Após o diagnóstico de Síndrome de Down do seu futuro filho, Marsha foi orientada pela médica a abortar. Segundo a profissional de saúde, o seu descendente teria um aprendizado lento e viria a depender da família, além de correr riscos de nascer com problemas cardíacos.
Contudo, Marsha, que estava esperando seu sexto filho, não cedeu à pressão, mesmo diante dos desafios. “Eu a escutei, mas no minuto em que ela disse ‘aborto’, não quis mais ouvir. Essas crianças são incríveis, são crianças inocentes e agora estou aqui, tendo a minha”, afirmou ela em entrevista.
Em busca de orientações e recursos
Se sentindo determinada a fazer diferença, Marsha buscou por mais orientação e recursos. Mas notou a carência de organizações que poderiam auxiliar durante a gestação em sua cidade e estado. Isso a motivou a questionar “como posso ajudar a próxima mulher que vai enfrentar isso?”
Então Marsha iniciou a “Our Voice For The Voiceless”, uma ONG sem fins lucrativos dedicada a auxiliar famílias de crianças com Síndrome de Down. A previsão é que a organização seja oficialmente lançada em outubro de 2024.
Fé no centro da luta
Durante sua gestação, Marsha recebeu um consolo divino quando seu marido questionava a Deus sobre a condição do filho. Segundo ela, Deus ministrou em seu coração a seguinte mensagem: “É para que a glória de Deus seja manifestada através dele”.
Foi nesse contexto de fé que Nathan, o “presente de Deus”, nome que significa tal expressão em hebraico, nasceu. Hoje, com cinco anos e morando com os pais e irmãos no Colorado, Nathan é motivo de orgulho para a família.
“Esta é a história de Nathan. Esta não é a minha história. Estamos apenas falando por ele até o dia em que ele possa falar por si mesmo”, concluiu Marsha.