Em recente acontecimento, o clérigo católico Ramon Guidetti foi excomungado na Itália ao afirmar publicamente em uma homilia que o Papa Francisco não é o Papa legítimo, chamando-o de um “usurpador”. O controverso acontecimento provocou reações severas por parte da cúpula eclesiástica que culminou com a excomunhão do padre.
Padre italiano é excomungado
A segunda-feira, 1 de Janeiro, foi marcada pela emissão de um decreto pela diocese de Livorno na região da Toscana na Itália, onde os católicos foram notificados que o padre Guidetti havia “cometido publicamente um ato cismático” durante uma celebração de missa, incorrendo assim, no ato de excomunhão, a maior penalidade imposta pela igreja católica.
Determinação do bispo após o incidente
O bispo de Livorno, monsenhor Simone Giusti, fez questão de frisar para os membros de sua diocese que os fiéis não devem assistir quaisquer celebrações oferendas pelo padre excomungado, pois assim, também poderiam sofrer da mesma sanção de excomunhão. O bispo fundamentou sua atitude ao citar o cânon 751 do Código de Direito Canônico, que interpreta cisma como a recusa de submeter-se ao Sumo Pontífice.
Postura do padre nas redes sociais
Um vídeo que viralizou na plataforma de vídeos YouTube, mostra Guidetti, proferindo palavras duras contra o papa Francisco. Na gravação, o padre declara que o Papa Francisco é um “usurpador” e até mesmo o acusa de ser um “maçom”. Além disso, o padre questionou a legitimidade do papado de Francisco que já dura dez anos.
Reunião antecedente a excomunhão
O padre Guidetti, que tinha 48 anos e por quatro anos pregava na igreja de San Ranieri, em Livorno, já havia sido chamado para se reunir com o bispo antes do Natal. A intenção do encontro foi discutir suas declarações dissidentes. Entretanto, foi somente após a controvérsia pública do domingo (31), que o decreto oficial de excomunhão foi de fato expedido.