O Santo do dia 06/02, celebramos a vida e a santidade de um dos mais notáveis membros da comunhão dos santos: São Gastão. Quem é o santo do dia e qual é a sua história? Neste texto jornalístico, mergulharemos nas páginas da vida e na devoção desse santo ou santa, cujo legado continua a iluminar o caminho da fé para milhões ao redor do mundo. Acompanhe-nos nesta jornada de descoberta e inspiração, enquanto exploramos os feitos e a espiritualidade que tornam São Gastão digno de ser lembrado e celebrado neste dia especial.
São Gastão
Vamos hoje abordar uma personalidade notável da história cristã, um homem que se dedicou de corpo e alma à propagação do Evangelho e ao serviço dos necessitados. Estamos a falar de Gastão, que nasce em Limoges, França, e cujo nome em latim é Vedastus. Gastão recorre frequentemente à solidão e à reflexão para se conectar com sua divindade, escolhendo viver recluso em Lorena. Lá, ele se dedicava incansavelmente à penitência, oração e contemplação.
Todo o quadro de vida de Gastão muda que quando seu amigo e orientador espiritual, o Bispo Remígio de Toul, o ordena sacerdote e o envolve na obra de catequização na diocese local. O encontro entre Gastão e o Bispo só se concretizou graças à intervenção do rei Clóvis, que, impressionado com a devoção de Gastão à santidade e seus dons valiosos de aconselhamento, oratória e cura, o recomendou ao Bispo.
O papel de Gastão na catequização do Rei e da Rainha
Rei Clóvis, casado com a Rainha Clotilde, era pagão. No entanto, graça ao trabalho diligente de Gastão e do Bispo Remígio, o casal real se converteu e foi batizado. Os dois sacerdotes desempenharam um papel crucial como conselheiros do rei e da rainha, ajudando a preparar o terreno para a futura conversão de todo o povo francês ao cristianismo.
Gastão: o bispo amado pelo povo
Depois desse grande feito, Gastão se torna Bispo de Arras, responsável pela instrução religiosa dos fiéis e assistência aos menos afortunados da sociedade. Este foi um capítulo importante da vida de Gastão, durante o qual ele ganhou imensa popularidade. Ele não só tinha o dom da oratória, que usava de forma eficaz para evangelizar e catequizar, como também possuía o do conselho e da cura, que aplicava a quem se aproximava dele em busca de orientação ou ajuda.
Depois de servir como bispo por quarenta anos, Gastão deixou este mundo, um evento que não passou despercebido pela população local. Segundo registros, uma luz estranha teria coberto sua casa no momento exato de sua morte. Apesar das invasões dos bárbaros e dos saques resultantes da Revolução Francesa, as relíquias de Gastão foram preservadas. Hoje são veneradas na capela da Catedral de Arras, no dia 6 de fevereiro, data que corresponde a sua morte, ocorrida no ano 540.