Estrela Polaris: o mistério que deixa astrônomos inquietos sobre a Estrela Polar
A famosa Estrela Polar, denominada Polaris, conhecida como o principal astro da constelação da Ursa Menor e utilizada há séculos como referência para navegadores, está envolta em mistérios recentemente. Segundo pesquisas recentes, algo incomum está ocorrendo em seus estudos e os cientistas estão desconcertados.
Polaris, uma cefeida, é uma estrela amarela gigante, com uma massa e brilho muito superiores ao Sol. Ela pulsa regularmente em diâmetro e brilho. Além disso, a Polaris está em um sistema binário possuindo uma “irmã” mais fraca, a Polaris B, visíveis aqui do nosso planeta.
Métodos diversos, resultados incoerentes?
No entanto, a análise dessa estrela tem gerado dúvidas entre os pesquisadores. As medidas de tamanho e distância obtidas por diferentes métodos não estão convergindo. Embora cada um desses métodos seja teoricamente correto, os resultados apresentam grandes disparidades. Especialmente quando comparados com os modelos de evolução estelar.
Por exemplo, a taxa de pulsação das cefeidas está diretamente relacionada à sua luminosidade, o que no caso das cefeidas, permite que sejam utilizadas para medir distância pelo universo e calcular a taxa de expansão do cosmos. No entanto, a Polaris parece não estar sujeita as mesmas regras.
Quais são as hipóteses?
Uma teoria apresentada pelos pesquisadores sugere que a estrela principal do sistema Polaris pode ter sido na verdade duas estrelas que colidiram há milhares de anos. Tal criação binária pode “rejuvenescer” estrelas, o que explicaria porque Polaris B parece mais velha. Os modelos de evolução estelar comuns não costumam se enquadrar bem a essas estrelas resultantes de colisões binárias, podendo assim justificar as discrepâncias nas medições em relação à Polaris.
Embora seja uma possibilidade remota, caso seja provada, os cálculos de massa e distância efetuados a partir do método de paralaxe seriam mais adequados para a Polaris. Os cientistas admitem que “é um desafio tirar conclusões significativas além do fato de que a Polaris continua sendo um mistério duradouro, e quanto mais medimos, menos parecemos entender”.
Sempre intrigante, a Polaris continua a ser um enigma celestial aguardando análises investigativas cada vez mais aprofundada pelos cientistas, numa busca incessante por desvendar os mistérios do universo.