O torresmo, popular petisco quebiscares são ouvidos como “pururuca” em muitas regiões do Brasil, carrega mais do que sabor — ele traz história, tradição e, acredite, algumas vantagens nutricionais quando consumido com moderação. Veja as curiosidades mais marcantes sobre esse ícone da cozinha mineira.
1. Origem simples, mas poderosa
Feito da barriga de porco (incluindo a pele, a carne e gordura), o torresmo é preparado ao ser frito até “pururucar” — ou seja, até ficar extremamente crocante e dourado. Foi, inicialmente, parte de refeições tradicionais como feijoada e feijão tropeiro, contribuindo sabor e energia a pratos essenciais no dia a dia mineiro.
2. Um petisco ancestral
Com raízes que chegam à cultura dos tropeiros e bandeirantes, o torresmo era um componente prático de refeições de longa duração, com alto valor calórico e conservação ideal para jornadas. Hoje, ele segue brilhando como elemento indispensável em botecos e na mesa de Minas Gerais.
3. Petisco versátil
O torresmo é sinônimo de companhia perfeita para bebidas como cerveja e caipirinha, mas também encontra lugar de destaque em pratos clássicos mineiros como o feijão tropeiro e a feijoada. Sua presença traz textura, sabor e autenticidade à refeição — e até cai bem com espumantes, para os mais ousados.
4. Benefícios nutricionais — com cautela
Apesar de ser calórico, o torresmo oferece proteínas de boa qualidade e colágeno, com papel potencial na saciedade e na saúde muscular. Também fornece nutrientes como ferro, zinco e vitaminas do complexo B — sobretudo útil para quem segue dietas low carb ou cetogênicas e busca fontes alternativas de proteína.
5. Moderação é a palavra-chave
O torresmo é rico em gorduras saturadas e calorias, tornando seu consumo indicado em doses ocasionais. Quem tem condições como hipercolesterolemia, obesidade ou histórico de problemas cardíacos deve limitar ou evitar esse petisco, mesmo com seus aspectos atrativos.