Ao longo de seus mais de quatro bilhões de anos, a Terra já passou por vários eventos de extinção em massa. O mais famoso deles foi o que provocou o desaparecimento dos dinossauros, causado pela queda de um meteoro na região que hoje é a Península de Yucatán, no México, há cerca de 65 milhões de anos. Agora, cientistas afirmam que estamos no meio do sexto evento de extinção em massa do planeta.
De acordo com o relatório Planeta Vivo, publicado no ano passado pela WWF, o tamanho médio das populações de mais de cinco mil espécies monitoradas caiu 73% nos últimos 50 anos.
Causas das extinções em massa
As cinco extinções em massa anteriores foram provocadas por fenômenos naturais extremos, como mudanças climáticas severas, erupções vulcânicas, movimentação das placas tectônicas e, no caso dos dinossauros, a queda de um meteoro.
Já a sexta extinção, que acontece atualmente, tem um fator principal diferente: o ser humano.
Diversos fatores ligados às atividades humanas seriam responsáveis por essa crise, entre eles:
- A perda de habitats, especialmente por causa da agropecuária;
- A degradação dos habitats, causada, por exemplo, pela poluição;
- A superexploração e captura excessiva de animais e plantas para uso humano;
- A introdução de espécies invasoras, que não são nativas dos ambientes afetados;
- O surgimento de doenças que atingem várias espécies;
- As mudanças climáticas aceleradas, resultado das ações humanas.
As atividades humanas, como a destruição e poluição dos habitats, a exploração excessiva das espécies, a introdução de animais invasores, o surgimento de novas doenças e as mudanças climáticas aceleradas, seriam as principais causas da extinção em massa que vivemos hoje.