O Produto Interno Bruto (PIB) per capita é uma métrica frequentemente utilizada para avaliar a riqueza média de um país por habitante. No entanto, essa medida não reflete diretamente a qualidade de vida ou a distribuição de renda entre a população.
Em 2025, o Sudão do Sul é identificado como o país mais pobre do mundo com base no PIB per capita, seguido por outras nações africanas e o Iêmen, na Ásia.
O Sudão do Sul, com um PIB per capita de US$ 455,1, lidera a lista dos países mais pobres. Essa situação reflete uma série de desafios estruturais e econômicos enfrentados por muitos países africanos, como infraestrutura precária, baixo investimento em capital humano e problemas de saúde pública.
Além disso, a instabilidade política e os conflitos internos agravam ainda mais a situação econômica dessas nações.
10 países mais pobres do mundo em 2025
Com base no PIB per capita, a lista dos países mais pobres do mundo em 2025 é dominada por nações africanas, com exceção do Iêmen, na Ásia. Veja os 10 países mais pobres:
- Sudão do Sul (África): US$ 455,1
- Burundi (África): US$ 915,8
- República Centro-Africana (África): US$ 1,1 mil
- República Democrática do Congo (África): US$ 1,5 mil
- Moçambique (África): US$ 1,65 mil
- Níger (África): US$ 1,67 mil
- Malawi (África): US$ 1,7 mil
- Libéria (África): US$ 1,8 mil
- Madagáscar (África): US$ 1,9 mil
- Iêmen (Ásia): US$ 2 mil
Por que o PIB per capita não reflete a qualidade de vida?
Embora o PIB per capita seja uma ferramenta útil para medir a produção econômica de um país, ele não captura a distribuição de riqueza entre seus cidadãos. Para uma análise mais completa da qualidade de vida, é necessário considerar outros indicadores, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o Índice de Gini.
O IDH avalia o progresso em três dimensões fundamentais: renda, educação e saúde. Quanto mais próximo de 1, melhor é a qualidade de vida. Já o Índice de Gini mede a desigualdade de renda, variando de 0 a 100, onde valores mais altos indicam maior desigualdade.
Portanto, um país pode ter um PIB per capita baixo, mas uma distribuição de renda relativamente equitativa, ou vice-versa.