Alcatraz, uma ilha árida e rochosa no Pacífico Norte, é famosa por sua história como uma prisão de segurança máxima. Originalmente construída como uma fortificação militar em 1850, a ilha se tornou um símbolo de confinamento extremo e segurança impenetrável.
Durante suas décadas de operação, Alcatraz abrigou alguns dos criminosos mais notórios dos Estados Unidos, ganhando uma reputação que ainda hoje fascina o público.
Recentemente, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu a reabertura de Alcatraz como uma prisão para criminosos violentos. Esta proposta gerou debates intensos sobre a viabilidade e a necessidade de tal medida, considerando o atual estado do sistema prisional federal e as implicações financeiras de reativar a famosa prisão.
Por que Alcatraz foi fechada?
Alcatraz foi fechada em 1963, principalmente devido aos altos custos de manutenção. A localização insular da prisão tornava sua operação significativamente mais cara do que outras prisões federais.
Além disso, a infraestrutura estava deteriorada, exigindo um investimento considerável para reparos. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos concluiu que era mais econômico desativar a prisão e transferir os detentos para outras instalações.
Apesar de seu fechamento, Alcatraz continua a ser um ponto turístico popular, atraindo mais de um milhão de visitantes por ano. A ilha oferece uma visão única da história prisional americana e serve como um lembrete das condições severas enfrentadas pelos detentos que ali estiveram.
Quem foram os detentos mais famosos de Alcatraz?
Alcatraz abrigou muitos criminosos notórios, mas nenhum tão famoso quanto Al Capone. O mafioso de Chicago foi transferido para Alcatraz em 1934, após se constatar que ele continuava a comandar suas operações criminosas de dentro da prisão em Atlanta.
Outros detentos famosos incluíram Alvin “Creepy” Karpis, que detém o recorde de maior tempo de permanência na ilha, e George “Machine Gun” Kelly.
Esses criminosos ajudaram a cimentar a reputação de Alcatraz como a “prisão das prisões”, um lugar reservado para aqueles considerados demasiado perigosos para outras instalações. A presença desses indivíduos contribuiu para a mística e o fascínio contínuo em torno da ilha.