Em 2025, o salário mínimo no Brasil foi ajustado para R$ 1.518, um aumento de R$ 106 em relação ao ano anterior. Este reajuste de 7,5% superou a inflação do período, oferecendo um alívio para muitos trabalhadores.
As regras para o cálculo do salário mínimo passaram por mudanças importantes. Anteriormente, a fórmula considerava a reposição inflacionária com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e a variação do PIB (Produto Interno Bruto). Com essa metodologia, o salário mínimo poderia ter alcançado R$ 1.525.
Como é calculado o novo salário mínimo
A nova fórmula de cálculo do salário mínimo introduziu um limite para o aumento de despesas, fixado em 2,5%. Isso significa que, mesmo que o crescimento do PIB seja superior a esse percentual, o aumento aplicado ao salário mínimo não ultrapassará 2,5%.
Essa medida busca manter o equilíbrio fiscal e evitar que aumentos significativos comprometam o orçamento público.
Essa mudança na metodologia reflete a estratégia do governo de controlar os gastos públicos em um cenário de ajuste fiscal. O impacto do salário mínimo se estende além dos trabalhadores, afetando diretamente o cálculo das aposentadorias e programas sociais.
Impacto do salário mínimo nas aposentadorias e programas sociais
O valor do salário mínimo desempenha um papel crucial no cálculo das aposentadorias e nos programas sociais. Muitas aposentadorias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) são diretamente influenciadas pelo salário mínimo, uma vez que estão atreladas a esse valor.
Além disso, programas sociais que utilizam o salário mínimo como referência também são impactados por qualquer alteração no seu valor.
O controle dos gastos públicos é uma preocupação constante para o governo, especialmente em tempos de ajuste fiscal. Aumentos expressivos no salário mínimo podem resultar em um aumento nos gastos com aposentadorias e programas sociais, pressionando ainda mais o orçamento público.