O empréstimo consignado para trabalhadores com carteira assinada, conhecido como Crédito do Trabalhador, é uma modalidade de crédito que permite aos empregados formais acessar financiamentos com condições diferenciadas. Desde a sua implementação, já foram liberados mais de R$ 8,2 bilhões em financiamentos, beneficiando cerca de 1,5 milhão de trabalhadores no Brasil.
Este tipo de empréstimo é descontado diretamente da folha de pagamento do trabalhador, o que reduz o risco para os bancos e, consequentemente, permite a oferta de taxas de juros mais baixas em comparação com outras modalidades de crédito pessoal.
Novas regras do empréstimo consignado CLT
Recentemente, duas novas regras foram introduzidas para facilitar o acesso ao empréstimo consignado para trabalhadores CLT. A primeira mudança permite que o trabalhador solicite o crédito diretamente pelo aplicativo do banco de sua confiança, eliminando a necessidade de passar pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital.
A segunda alteração permite que trabalhadores que já possuem um empréstimo consignado ou um Crédito Direto ao Consumidor (CDC) possam solicitar a troca da dívida dentro do mesmo banco. Essa opção pode ser vantajosa para conseguir taxas de juros menores ou condições de pagamento mais favoráveis.
Como aproveitar o empréstimo consignado CLT
Para usufruir do empréstimo consignado, o trabalhador deve estar ciente de algumas regras básicas. Até 35% do salário pode ser comprometido para o pagamento das parcelas do empréstimo, e o desconto é feito diretamente na folha de pagamento através do sistema eSocial.
Além disso, em caso de demissão, o desconto para quitar o empréstimo será aplicado sobre as verbas rescisórias, respeitando o limite legal. O trabalhador também pode utilizar até 10% do saldo do FGTS como garantia e 100% da multa rescisória em caso de demissão.
O empréstimo consignado oferece diversas vantagens para os trabalhadores CLT. Entre elas, destacam-se as taxas de juros mais baixas em comparação com outras modalidades de crédito, devido ao menor risco de inadimplência para os bancos.