Com o cenário econômico atual, a renda fixa continua a ser uma opção atrativa para investidores que buscam segurança e rentabilidade. Em 2025, com as taxas de juros ainda elevadas, é crucial fazer escolhas criteriosas para maximizar os ganhos.
Especialistas recomendam atenção especial aos títulos pós-fixados e indexados à inflação, além de algumas opções específicas entre CDBs, LCIs e fundos. A gestão ativa em fundos de renda fixa, por exemplo, pode potencializar os ganhos ao aproveitar o fechamento da curva de juros.
Melhores opções de investimento em renda fixa
Os fundos de renda fixa indexados ao CDI, especialmente aqueles com gestão ativa e prazo de resgate D30, são uma escolha promissora. A gestão ativa permite ao gestor buscar oportunidades de mercado, aumentando o potencial de retorno.
Além disso, alguns desses fundos oferecem isenção de IR para pessoa física, o que melhora o retorno líquido, embora não contem com a proteção do FGC.
As LCIs e LCAs pré-fixadas de médio prazo também se destacam, oferecendo taxas de dois dígitos com isenção de IR e garantia do FGC. Isso as torna uma boa alternativa para investidores conservadores que buscam segurança e rentabilidade.
Por que considerar títulos pós-fixados e híbridos?
Os títulos pós-fixados, como o Tesouro Selic, CDBs e CDI, oferecem alta liquidez e proteção contra oscilações de juros, mantendo uma boa rentabilidade líquida. Eles são ideais para servir como reserva de oportunidade e proteção em um cenário de juros elevados.
Os títulos híbridos, como o Tesouro IPCA, oferecem proteção contra a inflação e são indicados para médio e longo prazos. Apesar de serem sensíveis a variações no curto prazo, eles entregam uma relação risco-retorno interessante, preservando o poder de compra do investidor.
Como os prefixados se comportaram recentemente
Em abril, os títulos públicos prefixados tiveram um desempenho positivo, com o Tesouro Prefixado 2029 valorizando significativamente devido à queda nas taxas futuras. Isso ilustra a lógica inversa da renda fixa: quando as taxas caem, os preços dos títulos sobem.
No entanto, é importante lembrar que esses títulos são mais sensíveis às oscilações de juros, sendo recomendados para investidores dispostos a carregá-los até o vencimento.