Nomes brasileiros surgem para suceder o papa Francisco; alguns foram até professores

Com a morte do papa Francisco, a Igreja Católica se prepara para um dos eventos mais significativos em sua estrutura: a eleição de um novo papa. Este processo, conhecido como conclave, é um ritual antigo que envolve cardeais de todo o mundo reunidos na Capela Sistina, no Vaticano. 

O conclave é um evento cercado de tradições e regras específicas. Apenas cardeais com menos de 80 anos têm o direito de voto, embora todos os cardeais possam ser eleitos. Este sistema garante que a escolha do novo papa seja feita por aqueles que estão ativamente envolvidos nos assuntos da Igreja, mantendo a continuidade e a relevância do papado.

Cardeais brasileiros no conclave

O Brasil, com sua grande população católica, tem uma representação significativa no colégio de cardeais. Entre os cardeais brasileiros aptos a participar do conclave, destacam-se figuras como Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, e Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro.

Ambos têm uma longa trajetória de serviço à Igreja e foram nomeados cardeais pelo papa Bento XVI e pelo papa Francisco, respectivamente.

Outro nome importante é o de João Braz de Aviz, que atuou como prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada no Vaticano. Com uma carreira marcada por sua dedicação à vida religiosa, ele é uma figura respeitada tanto no Brasil quanto internacionalmente.

Além deles, há outros cardeais brasileiros que, embora não possam votar, podem ser considerados para o papado.

Como funciona o conclave

O conclave começa com a confirmação oficial da morte do papa e a declaração do período de “Sede Vacante”, que significa “assento vago”. Durante este tempo, o cardeal camerlengo, atualmente Kevin Joseph Farrell, organiza o conclave.

Os cardeais se reúnem na Basílica de São Pedro para uma missa especial antes de se dirigirem à Capela Sistina, onde o processo de eleição ocorre em total isolamento.

Os cardeais fazem um juramento de silêncio e as portas da Capela Sistina são seladas. A votação é realizada até quatro vezes por dia, e um candidato precisa de dois terços dos votos para ser eleito. A comunicação do resultado ao público é feita através de uma fumaça que sai de uma chaminé: preta se não houver um novo papa, e branca quando um cardeal é eleito.

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