Em 1911, o mundo da arte foi abalado pelo roubo de uma das obras mais icônicas de todos os tempos: a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci. A pintura foi furtada do Museu do Louvre, em Paris, por um grupo de ladrões italianos que se aproveitaram de uma falha na segurança durante uma manutenção no museu.
O desaparecimento da obra gerou um frenesi internacional, e a busca pela pintura se tornou uma prioridade para as autoridades francesas.
Após mais de dois anos de investigações, a Mona Lisa foi recuperada quando um galerista de Florença tentou comprar a obra dos criminosos. A autenticidade da pintura foi confirmada por meio de um selo na parte de trás e pelo craquelado da tinta, características que só se desenvolvem com o tempo.
Como verificar a autenticidade de uma obra de arte
Determinar se uma obra de arte é autêntica pode ser um desafio complexo. Segundo especialistas em perícia de arte, quase metade das obras no mundo são falsas ou mal atribuídas.
A autenticidade é crucial não apenas pelo valor financeiro, mas também pela “aura” que uma obra original possui, um conceito explorado pelo teórico Walter Benjamin.
O processo de autenticação envolve várias etapas. Primeiro, é necessário entender o contexto histórico da obra, verificando se ela se alinha com o período e o estilo do artista. Em seguida, o parâmetro estético e técnico é avaliado, considerando o estilo único do artista, que é como uma impressão digital.
Por último, o parâmetro material é analisado, utilizando estudos científicos para datar e identificar os materiais usados.
Por que a autenticidade é importante?
A autenticidade de uma obra de arte é vital por várias razões. Em primeiro lugar, o valor de uma obra original é significativamente maior do que o de uma cópia ou falsificação. O mercado de arte movimenta bilhões de dólares anualmente, e a autenticidade é um pilar fundamental desse sistema.
Além disso, a experiência de contemplar uma obra original é única e insubstituível.