O novo plano do INSS para driblar a crise e distribuir mais benefícios

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) apresentou recentemente um plano para a reposição dos dias não trabalhados durante a greve dos servidores ocorrida em 2024. A proposta tem gerado discussões, principalmente devido à falta de clareza nos critérios e na metodologia de aplicação.

O plano prevê que a compensação dos dias paralisados deve ser concluída até dezembro deste ano, o que levanta preocupações entre os servidores.

A Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) considera essa exigência inviável tanto do ponto de vista humano quanto técnico. A ausência de informações detalhadas sobre o débito a ser compensado e o método de cálculo das horas pendentes é um dos principais pontos de crítica.

Como o plano de reposição afeta os servidores

O plano de reposição apresentado pelo INSS vincula as horas de compensação ao Programa de Gestão de Desempenho (PGD). Isso significa que os servidores precisarão alinhar suas atividades de compensação com as diretrizes desse programa.

Além disso, a proposta limita a compensação dos servidores dos Serviços Previdenciários à realização de avaliações sociais e socioprofissionais, o que pode restringir as possibilidades de reposição.

A greve, que durou mais de 100 dias, foi motivada por reivindicações salariais e por melhores condições de trabalho. A expectativa dos servidores era de que o plano de reposição considerasse essas demandas, mas a proposta atual não parece atender a essas expectativas.

Nos próximos meses, espera-se que o INSS e a Fenasps continuem as negociações para ajustar o plano de reposição de forma a atender melhor às necessidades dos servidores. 

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