Recentemente, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) anunciou um aumento no teto de juros para o crédito consignado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A nova taxa máxima de juros foi ajustada para 1,85% ao mês, em comparação com a taxa anterior de 1,80%.
O ajuste no teto de juros ocorre em um contexto de elevação da taxa básica de juros, a Selic, determinada pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Essa decisão visa equilibrar os efeitos econômicos decorrentes dessas mudanças, buscando proteger os segurados do INSS.
É importante destacar que a taxa de juros para operações de cartão de crédito consignado permanece inalterada, fixada em 2,46% ao mês.
Por que o teto de juros do consignado foi ajustado?
A proposta de aumento do teto de juros foi apresentada por Helio Queiroz da Silva e aprovada com 14 votos a favor e apenas um contra. Carlos Lupi, Ministro da Previdência Social, justificou a medida como uma forma de equilíbrio econômico, considerando os recentes aumentos da Selic.
Atualmente, o crédito consignado do INSS representa uma parcela significativa do mercado, com mais de 48 milhões de contratos ativos e um saldo total de R$ 268 bilhões, correspondendo a 40% do total do consignado.
Como os segurados podem se adaptar a essa mudança
Com a implementação do novo teto de juros, que entrará em vigor cinco dias úteis após a publicação no Diário Oficial da União, os segurados devem estar atentos às taxas praticadas pelas instituições financeiras. O site ou aplicativo Meu INSS oferecem ferramentas para consulta das taxas de juros, permitindo que os beneficiários verifiquem qual banco oferece as condições mais vantajosas.
Além disso, os segurados têm a opção de realizar a portabilidade do empréstimo, caso encontrem uma instituição financeira que ofereça condições mais favoráveis. Essa possibilidade pode ser verificada através do extrato de empréstimos, na opção de instituições e taxas, disponível nos canais digitais do INSS.