Ranking das maiores economias do mundo foi divulgado; Brasil está no TOP 10?
Em 2024, o Brasil encerrou o ano como a 10ª maior economia global, segundo a agência de risco Austin Rating. O Produto Interno Bruto (PIB) do país, que representa a soma de todos os bens e serviços produzidos, alcançou US$ 2,18 trilhões.
Este resultado, apesar de positivo, significou uma queda de uma posição no ranking mundial, sendo ultrapassado pelo Canadá.
O crescimento do PIB brasileiro foi de 3,4% em 2024, movimentando R$ 11,7 trilhões em valores nominais. Essa expansão foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) neste mês de março. Apesar do crescimento, a desvalorização do real frente ao dólar impactou o desempenho do Brasil no cenário internacional.
Fatores que influenciaram o crescimento do PIB
O crescimento do PIB brasileiro em 2024 superou as expectativas iniciais de analistas financeiros e órgãos públicos, que previam uma variação de até 2%. O governo, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, celebrou o desempenho econômico, destacando a criação de empregos e o aumento da renda.
Entretanto, o aquecimento econômico também trouxe desafios, como o aumento da inflação. Para conter a alta dos preços, o Banco Central elevou a taxa de juros para 13,25% ao ano, uma medida que visa desacelerar o consumo e a produção, estabilizando os preços.
Como o “Welfare State” impacta a economia brasileira
O modelo de “welfare state” adotado pelo governo brasileiro, com investimentos anuais de quase R$ 400 bilhões em programas sociais e transferências de renda, tem sido um motor importante para a economia. No entanto, esse modelo também apresenta desafios significativos para o equilíbrio das contas públicas.
Programas como o Bolsa Família têm um impacto direto no mercado de trabalho e no consumo das famílias, mas também exigem uma gestão cuidadosa para evitar desequilíbrios fiscais. O aumento dos gastos com seguro-desemprego, que subiu 21% desde 2022, é um exemplo das pressões enfrentadas pelo governo.
Como o PIB é calculado
O IBGE calcula o PIB brasileiro de duas maneiras: pela ótica da oferta e pela ótica da demanda. Pela ótica da oferta, são considerados os setores da indústria, serviços e agropecuária. Já pela ótica da demanda, são analisados o consumo das famílias, o consumo do governo, os investimentos e a diferença entre exportações e importações.
Os resultados do PIB são divulgados trimestralmente, com um prazo de até 90 dias após o encerramento de cada período. No entanto, os dados consolidados são finalizados apenas dois anos depois, permitindo uma análise mais precisa do desempenho econômico.